Fevereiro - 2021 - Edição 264
A perda de um grande educador
A pandemia já provocou a morte de
mais de 200 mil brasileiros. Seguramente,
é a maior tragédia vivida pelo nosso povo.
Particularmente, fiquei muito triste com a
notícia que me foi transmitida pelo filho
Celso: a morte do querido amigo Gabriel
Mário Rodrigues, aos 88 anos de idade.
Dele recebemos um apoio permanente. Estivemos juntos no casamento da sua sobrinha Ester com Cláudio Szajman, e em outras oportunidades, como na palestra feita no Hotel Renaiscense, tendo como tema
Trata-se de um dos nossos maiores educadores, criador de importantes instituições e com quem tive a alegria e a honra de conviver.
Nesse último Natal, mesmo sabendo que ele estava internado, com uma
doença terrível, enviei-lhe um verso que ora transcrevo:
Você recorreu ao Bessa.
E eu embarco nessa:
“Relembre o que foi bom,
Redescubra algum dom”.
Conhecendo bem a sua vida,
Sinto como é querida.
Vida de amor, bem-querença,
E isso faz a diferença.
Na terra ou no céu,
Viva para sempre o Gabriel.
Com mais de 50 anos de atuação em grupos educacionais, Gabriel
foi líder e pioneiro. Criou a Universidade Anhembi Morumbi (com o meu
voto no Conselho Federal de Educação), a Anhanguera Educacional, a
Cogna Educacional e dirigiu a Kroton Educacional. Era graduado em
Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie e fez especialização em Comunicação Empresarial. Foi reitor da Universidade
Anhembi Morumbi de 1997 a 2013 e exerceu importantes funções no
Sindicato das Escolas Particulares (Semesp), no Conselho da ANUP e foi
presidente do Conselho de Administração da ABMES, à qual continuava
ligado.
Escreveu livros, criou a Rádio Brasil 2000 FM e era presidente da
holding Gamaro, que se dedicava, com grande êxito, a lançamentos
imobiliários. Um homem de múltiplas virtudes, que certamente fará
muita falta aos seus familiares e amigos. Estimamos que descanse em
paz.