Janeiro - 2025- Edição 304

Educação mais inteligente

Educação mais Inteligente – Como empoderar os professores, engajar os alunos e revolucionar a aprendizagem na era da Inteligência Artificial (Editora Gente), de Celso Niskier, reflete não só sobre os caminhos possíveis para a educação, mas também inspira, de forma clara e consistente, uma nova postura para os grandes protagonistas dessa revolução na aprendizagem: os professores. No prefácio, Joel Jota, empresário, ex-atleta da seleção brasileira de natação e escritor best-seller, destaca: “Este é um tema importante, atual e urgente. A educação precisa de um novo olhar, e a tecnologia é a ferramenta para nos ajudar.” Ao longo das 190 páginas da obra, divididas em 11 capítulos, o autor mostra como os professores podem se reposicionar como facilitadores da aprendizagem e se tornarem guias que empoderam seus alunos. Respeitado gestor educacional, o carioca Celso Niskier é Doutor em Inteligência Artificial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fundador e reitor da UniCarioca, uma das principais instituições de ensino superior particular do Rio de Janeiro, Celso é também conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) da Presidência da República, o “Conselhão”.

A Província Fluminense

A Província Fluminense (Ed. Ibis Libris), de Djalma Augusto dos Santos Mello, faz uma minuciosa incursão pela história da Imprensa brasileira, abordando as transformações na sociedade colonial na Região do Vale do Café fluminense, que fomentaram a Abolição da Escravatura e culminaram na Proclamação da República. Santos Mello pavimenta um caminho que vai de 1790 a 1930, abrangendo a ascensão da aristocracia cafeeira na Região do Vale do Café à sua derrocada. Ao longo desse percurso, debruça-se sobre importantes marcos históricos do país, além de curiosidades. Uma delas, por exemplo, explica uma expressão usada por nós até hoje: o termo “para inglês ver”. Diante da pressão exercida pela Inglaterra para o Brasil abolir a escravidão, foi decretada uma lei que levaria muito tempo para ser cumprida. Surgiu, então, a expressão “lei para inglês ver”. A obra mostra, entre outras, que o já respeitado Machado de Assis (1839-1908) publicou em jornal uma crônica elogiosa ao Carnaval. Djalma Augusto dos Santos Mello é graduado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Geraldo di Biasi, onde também pós-graduou-se em História da Literatura Brasileira do século XIX. É membro da Academia Volta-Redondense de Letras, da Academia Fluminense de Letras e da Académie des Lettres et Arts Luso-Suisse

CIEE-Rio, Impactando vidas, Transformando histórias

Para celebrar o seu 60º aniversário, o Centro de Integração Empresa Escola do Rio de Janeiro (CIEE-Rio) lançou um livro histórico, registrando o legado de suas atividades ao longo dessa trajetória. Com capa e projeto gráfico de Isio Ghelman, o texto é da jornalista e escritora Manoela Ferrari, responsável também pela organização da pesquisa e do material iconográfico. Ao longo de 126 páginas, o leitor vai encontrar a somatória de sucessos da instituição, a partir da missão desbravada pelos fundadores de um dos melhores e mais impactantes programas sociais do país. Incansável em construir um legado de empoderamento e transformação positiva, ao longo desses 60 anos, o CIEE-Rio aprimorou, continuamente, os serviços prestados ao Estado. Com ações socioassistenciais que englobam a promoção de conhecimento e fortalecimento de vínculos de jovens em situação de vulnerabilidade, realizou mudanças sociais e impactou famílias em diversos municípios. Na apresentação, a presidente do Conselho Andreia Niskier Ghelman fala das oportunidades e do orgulho da jornada, apontando para um futuro inovador. O presidente emérito Arnaldo Niskier – que presidiu a ONG por 15 anos – destacou “a alegria de trabalhar no CIEE” e o superintendente executivo, Luiz Coppola, discorreu sobre “a jornada afetiva” na instituição.

Gente que vai comigo

Gente que Vai Comigo – Um certo olhar pela cidade (Ed. iVentura, 2024), de Marlene Montezi Blois, é a narrativa de uma história que se passa dentro de um ônibus, contada por alguém que faz o mesmo trajeto casa-trabalho de segunda a sexta-feira. Coadjuvantes são os passageiros que participam anonimamente da viagem, em um “entra e sai” ao longo do caminho, sem saber que há ouvidos e olhos atentos a observá-los. Retalhos de conversas são captados, mostrando um pouco de cada um. O trajeto, com suas ruas, prédios, igrejas, lojas e muros, e cria o cenário que também ganha espaço e faz parte da narrativa. A imaginação do narrador vai além do observado. São lembranças de outros tempos, são percepções que levam a criar enredos paralelos sobre o visto e ouvido. Os caminhos de uma cidade (Rio de Janeiro), perdidos lá pelos anos 1960, não são apenas pano de fundo da história, são parte dela e de sua gente, com seus sonhos, perdas e ganhos. Graduada em Português-Literatura e Mestre em Tecnologia Educacional, a radialista, professora, poeta, escritora e artista plástica Marlene Montezi Blois é autora, entre várias outras publicações, do livro Reencontros com Paulo Freire e seus Amigos.

Cuide dos seus achados, esqueça os seus perdidos

Cuide dos seus Achados, Esqueça os seus Perdidos (Ed. Citadel), livro de estreia de Aurê Aguiar, figura na lista semanal de best-sellers da Publishnews, portal especializado em notícias e informações sobre o mercado editorial no Brasil. Com distribuição nacional da Citadel, a obra está em quarto lugar na seleção dos títulos mais vendidos pela editora com autores em língua portuguesa, no segmento Desenvolvimento Pessoal. Na categoria geral, que envolve outras editoras, o livro ocupa o 11º lugar. A narrativa versa sobre a ressignificação das perdas. Trata-se de uma prosa poética com palavras que, segundo a autora, “acolhem, como se fossem um abraço literário”: “A força de cura das palavras é tremenda e isso está para além delas”, define. Aurê Aguiar nasceu em Minas Gerais, mas cresceu, estudou e construiu sua carreira como jornalista em Vitória (ES). Formada em Comunicação Social na Universidade Federal do Estado, com MBAs em Marketing e Transformação Digital, atuou por mais de 15 anos na Rede Gazeta, a afiliada local da Rede Globo, onde chegou a CEO de Rádios e Novas Mídias, e depois criou a própria empresa, a Crossmedia Comunicação Integrada, primeira agência 360 graus do Espírito Santo.

Carmen & Antonia

A caprichada publicação Carmen & Antonia – Duas gerações à mesa (AF Edições), com concepção e texto de Antonia Mayrink Veiga Frering, reúne dicas de decoração, etiqueta à mesa e receitas culinárias. O bom gosto, a elegância e o requinte temperam as 174 páginas, impressas na Gráfica Ipsis, com a direção de arte cuidadosa de Victor Burton. As fotografias elaboradas com o olhar acurado de Romulo Fialdini acompanham o tom refinado da obra. Dividida em sete partes (“As mesas”, “Entradas”, “Pratos Principais”, “Doces”, “Diversos” e “As Receitas”), o livro conta ainda com uma tradução em inglês. Na apresentação, a autora explica de onde surgiu a ideia para a publicação, motivada não só pela memória afetiva como também pelo desejo de dividir com admiradores da mãe, Carmen, e seguidores das suas redes sociais algo que lhes desperta curiosidade e interesse: a arte de receber. Em meio a aromas, sabores e cores, as páginas convidam o leitor a transitar através de mesas, receitas e gerações. Antonia Frering é casada, mãe de três filhos, avó de gêmeos e cofundadora do Instituto Desiderata. Atriz, já atuou em várias novelas, peças de teatro e filmes. É autora de dois livros infantis: Maricota Pipoca e Amigos da floresta.