Julho - 2021 - Edição 281

Mengão do meu coração

No livro Mengão do meu Coração – O inesquecível bicampeonato da Libertadores – 2019 (Ed. Onze Cultural, 2021), acompanhamos a história do bicampeonato da Copa Libertadores da América, conquistado em 2019 pelo Flamengo. A publicação, voltada para o público infantojuvenil, é narrada pelo menino Tuca, um jovem flamenguista que reconstrói toda a trajetória de sua equipe do coração na competição, falando sobre suas incertezas, suas alegrias, sua paixão pelo esporte e, finalmente, sobre o prazer de ser campeão da América.
A obra, lançada no fim de 2021, com ilustração de Reinaldo Rosa, tem formato de HQ, e suas 48 páginas foram escritas por Marcia Ghelman, mãe dos jovens flamenguistas Felipe e Daniel, inspirações para a publicação.
Designer formada pela PUC-Rio, Marcia nasceu no Rio de Janeiro em 1981, ano em que o Flamengo foi campeão do mundo. À venda nas principais livrarias do país e no site oficial da editora, Mengão do Meu Coração é recomendado para os que buscam conhecer a história de um dos maiores títulos do Flamengo. Trinta por cento das vendas do livro feitas pelo Instagram do Projeto Adapta Rio (@adapta_rio) irão direto para a organização sem fins lucrativos, que trabalha em busca da inclusão social por meio de praças adaptadas.

O romancista que não matou Brizola

O Romancista que Não Matou Brizola (Ed. Sarau das Letras, RN, 2022), de Edmílson Caminha, reúne 30 textos, entre artigos e crônicas, que “não se calam diante do Brasil a que chegamos”. O autor, numa prosa fluida, firme e inteligente, vai da estação brasileira na Antártica às Crônicas Marcianas de Ray Bradbury, de um coveiro filósofo ao piloto que podia ter matado Brizola, da grandeza humana de Jorge Amado à exuberância de Fafá de Belém, do Desmundo de Ana Miranda ao Admirável mundo novo de Aldous Huxley, de um irlandês que influenciou Machado a um brasileiro doutor em Fernando Pessoa.
Professor, jornalista e escritor, Edmílson Caminha nasceu em Fortaleza, Ceará. É membro da Academia Brasiliense de Letras, do PEN Clube do Brasil e do Observatório da Língua Portuguesa, em Lisboa. Entre suas obras publicadas, destacamos Palavra de Escritor (1995), Inventário de Crônicas (1997), Pedro Nava, em Busca do Tempo Vivido (2003), Rachel de Queiroz, a Senhora do Não me Deixes (2010), Em Memória de Drummond (2012), Dos Rios do Pará aos Verdes Mares do Ceará (2013), Com a Mala na Cabeça (2014). No PEN Clube do Brasil, a Casa de Villaça (2016), O Professor, Beethoven e o Ladrão (2016), A Solidão no Programa do Jô (2019) e Correspondência Cordial (2016).

Versos e reflexões em tempos de pandemia

Em Versos e Reflexões em Tempos de Pandemia (Ed. Costelas Felinas, 2022), Peilton Sena afirma que o livro “faz parte do registro de um tempo em que lutamos contra um ser invisível aos nossos olhos e letal às nossas vidas.” Logo adiante, explica que o registro é também de um tempo de “solitude e esperanças, fé em Deus e na ciência dos homens, silêncios e inspirações”.
Foram as engrenagens desse tempo que o levaram a escrever os versos e reflexões deste livro, oferecendo, ao longo de 90 páginas, na mesma medida lirismo poético e firmeza humanitária para o enfrentamento das dificuldades diárias. Peilton Sena nasceu em Itabuna (Bahia), em 1967.
Graduado em Letras pela Universidade Católica de Santos e Pós-graduado em Educação pelo Centro Universitário Lusíada – Unilus, é autor dos livros Momentos (1995) e A Força dos Versos (2006). Membro da Academia Santista de Letras, da Academia de Letras e Artes de Praia Grande (SP), da Associação de Poetas e Escritores da Baixada Santista, da Ordem da Confraria do Poeta (RS), entre outras instituições. É um dos fundadores da Estação Cidadania de Santos e do Projeto Cultural Pesquisa e Poesia, além de idealizador da Galera do Bem do Colégio Lusíada (vencedora do prêmio Comunidade em Ação).

Saúde é prevenção

Em Saúde é Prevenção (Editora Rocco), Gilberto Ururahy e Galileu Assis apresentam não só um guia, mas também um convite para buscarmos um estilo de vida mais saudável, com alimentação balanceada, atividade física regular e sono reparador. O texto mostra que a otimização do bem-estar pode prevenir doenças crônicas.
Considerando os efeitos da pandemia do novo coronavírus que abalou o mundo inteiro desde 2020, é cada vez maior a importância de “cuidarmos bem da saúde para não haver necessidade de tratarmos a doença”, como afirmam os autores.
Fundadores da clínica Med-Rio Check-up, especializada em medicina preventiva, os médicos Gilberto Ururahy e Galileu Assis propõem que exames periódicos, conhecimento sobre os fatores de risco e tratamentos precoces são necessários para o bom funcionamento do nosso corpo, além da identificação de situações estressantes capazes de nos fragilizar e, muitas vezes, até de levar a distúrbios físicos e psíquicos como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, entre outros.
Para orientar o caminho rumo a um estilo de vida mais saudável, Saúde é Prevenção traz informações detalhadas sobre diversas áreas da prevenção de doenças, tabelas com valores nutricionais e até mesmo sugestões de cardápio para uma dieta balanceada, sempre baseadas nas mais recentes pesquisas da área médica.

História da riqueza no Brasil

Em História da Riqueza no Brasil (Ed. Estação Brasil, 2017), Jorge Caldeira apresenta cinco séculos de pessoas, costumes e governos, mudando o eixo de apreciação da história do Brasil.
Na apresentação, a historiadora Mary Del Priore destaca a obra como “leitura obrigatória”, visto que o autor é um clássico, “autoridade” no assunto: “Seus textos não são apenas sinônimos de autoridade, mas também de prazer de descobrir. Pois para Caldeira não se trata só de escrever ou descrever, mas de emprestar a escuta aos sons ao mesmo tempo próximos e confusos que escapam dos arquivos, oferecendo ao leitor interpretações absolutamente pioneiras, capazes de ajudar a enxergar o Brasil por outras lentes.
No prefácio, Caldeira fala da visão transdisciplinar da obra, que aborda de 1500 ao ano de 2017. Com 624 páginas, é dividida em quatro capítulos. Na orelha, o acadêmico Fernando Henrique Cardoso elogia o caráter surpreendente e raro da abordagem metodológica, que introduz a referência aos grandes números na narrativa histórica. Jorge Caldeira nasceu em São Paulo, em 1955. É doutor em Ciência Política, mestre em Sociologia e bacharel em Ciências Sociais (FFSCH-USP). Sócio fundador da Mameluco Edições e Produções Culturais, possui ampla experiência profissional na área jornalística e editorial. Autor de vários livros, é membro da Academia Paulista de Letras.

O canto do violino

Em O Canto do Violino (Editora Máquina de Livros), Bruno Thys apresenta ao leitor um enredo de suspense com diversas camadas de leitura.
Ambientada entre o Rio atual e a Europa do século passado, a história mistura ficção e realidade, com muitos segredos ao longo das 152 páginas. No prefácio, o rabino Nilton Bonder destaca a polifonia de vozes, que passeiam por várias emoções e experiências humanas: “Bruno nos conduz a uma viagem a suas próprias raízes: a herança judaica de seus antepassados no Leste Europeu, a música e o Rio de Janeiro.”
O premiado jornalista Bruno Thys, nascido no Rio de Janeiro, começou a carreira em 1980, no Jornal do Brasil, onde foi de estagiário a editor. Um dos fundadores da Veja Rio e do jornal Extra, dirigiu o segmento de produtos populares da Editora Globo, empresa que edita os jornais e revistas do Grupo Globo. Comandou o Sistema Globo de Rádio – CBN, Rádio Globo e emissoras musicais. Tem prêmios relevantes, entre eles o Esso. O Canto do Violino é seu primeiro livro de ficção e chega às principais livrarias e sites no formato impresso e em e-book, disponível em mais de 20 plataformas digitais. É filho do jornalista Hélio Thys.