300!

Não! Não estou me referindo ao filme de sucesso sobre Esparta, com aquele ator bonitão (que eu adoro!). Esta nossa página é a de número 300! Histórias, autores, eventos, que desde 1999 sempre estiveram presentes, sem falhar, em todos os números do Jornal de Letras. O melhor presente é continuar selecionando livros de qualidade, com a união de boas histórias e edições cuidadosas, valorizando a produção nacional, cientes dos bons livros estrangeiros. Nesta página, uma nova seleção de livros que vão agradar aos pequenos leitores, com brincadeiras, risadas e reflexões. Temas sensíveis são trabalhados com cuidado e afeto. Vamos continuar comemorando, os livros estão aí, nos empurrando rumo ao futuro!

Pirilampos – (abacatte) – Depois da experiência de sucesso com Puxa! Puxa! (BrinqueBook), Tino Freitas resolveu continuar com o livro esticadinho! Pirilampos é assim, um livro em faixa sanfonada que conta a história da menina que gostava de desenhar. Ao descansar o lápis sobre o papel, a magia assume a história com a lindeza das ilustrações de Raquel Cané. Livro pequenino, para guardar perto do coração.

A Rainha da Torre – (Companhia das Letrinhas) – Este livro foi escrito para as mães. A ansiedade, o excesso de cuidados, a insegurança faz com que a criança tente entender as razões de tanto medo. A ilustração de Fátima Ordinola nos mostra a mãe diluída na imagem, fluida. Mas, com a ajuda dos livros e a cumplicidade em histórias e aventuras, ela se revela próxima e companheira, colorida. A autora, Kari de La Vega conta que ela mesma viveu essa situação, o que a inspirou a escrever a história. Carinho, cuidado, atenção, afeto curam qualquer medo do mundo. A tradução é de Livia Deorsola.

Espere... Que Eu Volto Já! – (LÊ) – Agora a história se inverte, a mamãe saiu e o carneirinho está aflito à sua espera. Enquanto a irmã dança e faz bagunça, ele se angustia com a demora e começa a pensar que ela pode não voltar. Situação que vivenciamos com crianças pequenas e que ainda não têm a noção de tempo. Daniela Pinotti e Marcelo Maluf escreveram e Fran Matsumoto ilustrou, preenchendo as páginas com lápis de cor e emoção.



Meu Pai Saiu para Fazer Barcos – (abacatte) – Tema sensível. O pai é preso (os outros desapareceram ou morreram). A causa da prisão não é definida. A promessa do retorno, de construir barcos e de ir ver o mar mantém a menina ligada ao pai. Quando o encontra, recebe os barcos artesanais que ele faz na prisão. A angústia apresentada na história é suavizada pelas ilustrações. Para que o pai encontre o caminho de casa, Marina marca o trajeto com barquinhos de papel.

Buraco – (Pequena Zahar) – Texto de Blandina Franco e ilustrações de José Carlos Lollo. Formato alternativo, um bloco. Tema sensível. Às vezes estamos com sentimentos e emoções tão fortes que acabamos entrando num buraco bem fundo criado por nós mesmos. E tentamos sair de muitas formas, sem sucesso. Existe somente uma maneira para atingirmos a saída: a palavra! Ao expormos os problemas e as aflições vamos encontrar a maneira de sairmos desse buraco interior. A metáfora do buraco e o caminho a seguir vai ajudar as crianças a expressarem o seu sentimento e o que as aflige. Livro especial.

Respire Fundo, Grande Monstro Vermelho! – (BrinqueBook) – Esta história me lembrou de um outro moço irritado, o Zeca Zangado (BrinqueBook), de Robert Starling, com tradução da Gilda de Aquino. Ed Emberley criou um livro, quase brinquedo, com imagens continuadas que vão transformando o humor desse monstro raivoso; a surpresa dos recortes é a grande mágica. A tradução é da querida Elisa Zanetti. Já estou brincando!

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