Dezembro de 2020 - Edição 262
Chegamos ao fim de um ano difícil. O apoio da literatura foi
fundamental para enfrentarmos o isolamento social imposto pela pandemia. Uma das personalidades mais ativas e respeitáveis da Academia
Brasileira de Letras é a imortal Nélida Piñon. Conversamos sobre seu
mais recente romance (Um dia chegarei a Sagres), escrito em Portugal,
onde ela passou quase um ano para vivenciar o ambiente em que
se situa a obra. No Opinião, faço referência à minha primeira história infantil, escrita há cerca de 40 anos. O curioso é que já havia uma
abordagem oportuna sobre as queimadas na Amazônia, assunto que
lamentavelmente recrudesceu agora, com o acréscimo das mesmas
atitudes criminosas na região do Pantanal. Já está mais do que na hora
de evitar que isso aconteça de forma sistemática. Segundo o saudoso
acadêmico Ferreira Gullar, “A arte existe porque a vida não basta”. Ciente
da importância da Arte para nos ajudar a superar tempos difíceis, a Casa
Roberto Marinho reabriu as portas com duas exposições imperdíveis,
que apresentamos aos nossos leitores, na matéria de capa. Desejamos a
todos uma boa leitura e um ano novo de paz, esperança e muita saúde!
O Editor