Maio de 20020 - Edição 255
Certamente, em nosso país, nunca houve uma quarentena assim diversificada. Em cada Estado foi uma realidade, variando os números de acordo com o maior ou menor respeito ao isolamento social. Quem ficou em casa, como era recomendado, teve tempo de sobra para os afazeres domésticos, com a sua natural variação cultural.
Houve uma procura acentuada pelo fenômeno de leitura, apenas prejudicada pela menor oferta de livrarias especializadas. Em nosso caso, elegemos a releitura de Guerra e Paz, genial romance do escritor russo Tolstoi, que sobreviveu aos tempos com o seu indisfarçável valor literário. Isso foi muito bem percebido pela escritora Manoela Ferrari, que nos honra há muitos anos como editora do Jornal de letras. Oferecemos o seu texto aos nossos leitores, com a convicção de que estaremos prestando um bom serviço à nossa cultura.