Julho - 2020 - Edição 307

O ESPIRITUALIDADE livro Antonio Guerreiro – Portraits (Barléu), organizado por Carlos Leal, reúne 120 cliques do saudoso fotógrafo de famosos como Caetano Veloso, Gal Costa, Rita Lee, Sonia Braga, Fernanda Montenegro, Vinicius de Moraes, Hélio Oiticica e Gilberto Freyre. Uma seleção que confere à obra um peso memorialista.

A Global Editora anunciou o lançamento de Peixe Grande, uma obra afetiva que presta homenagem ao mestre da cultura brasileira, Ziraldo (1932-2024). Com texto de Guto Lins e ilustrações originais do próprio Ziraldo.

Fundadora da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, a jornalista e ativista em Direitos Humanos Claudia Werneck, referência nacional e internacional em comunicação acessível e inclusiva, lançou seu 15º livro: Tia Zilda – Histórias de Inclusão.

Um dos livros mais importantes do século XX, Ardil-22 (Ed. Record) voltou às livrarias com nova tradução, de Rogerio Galindo, no ano em que se completam 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.

A felicidade não é para covardes (Nacional), das psicanalistas, Luciene Godoy e Valéria Belém, convida o leitor à reflexão e ao prazer da leitura como um antídoto para a ansiedade da era digital. Em vez de um comprimido para dormir, uma crônica de cabeceira.

Com cerca de 90 dinâmicas descritas e filmadas — acessíveis por QR code — Focos Móveis, da diretora teatral e atriz, além de preparadora de elenco Ama Kfouri se constitui como um “livrocena”, articulando pensamento e prática por meio de exercícios técnicos, sensoriais e performativos.

Por meio de textos singelos e delicados, Às vezes sol, às vezes tempestade, é assim que as flores crescem (BestSeller), de Wandy Luz, aborda conflitos internos comuns a todos, explorando temas como autoconhecimento, recomeços e autocuidado.

Mikaia (Ed. Record), romance de estreia de Taiane Santi Martins e vencedor do Prêmio Sesc de Literatura de 2022, conta, através da busca de Mikaia, uma dançarina de balé que sofre uma amnésia repentina, a história de três gerações de mulheres que viveram e fugiram da guerra civil moçambicana.

Família Pacheco – 190 anos (Ed. Livros Ilimitados), de Paulo Otávio Gravina e Mário César Pacheco, é uma biografia familiar, com atuações empresariais, futebolísticas, desportivas, educacionais e forenses.

Em A Elite do Atraso (Ed. Civilização Brasileira), Jessé Souza explica como a ascensão da extrema direita está diretamente ligada à herança escravocrata do Brasil, fator responsável por criar o estigma do pobre como inconfiável, eleitor de corruptos e moralmente questionável.

Com câmera polaroide, a fotógrafa Ana Branco criou uma cartografia de sensações que compõe seu mais recente livro: Polaroideanas, editada pela própria autora em parceria com a Editora Piscina Pública.

Amar-o tempo (Ed. Texto Território), de Rute Gusmão, reúne poesias inéditas de 50 anos de vida literária. Dividido em onze partes, traz poesias curtas que falam da passagem do tempo.

Para além do capitalismo e do socialismo, A nova China (Edipro), da economista Keyu Jin, é um guia para a compreensão da economia chinesa, um relato sobre uma potência mundial em crescimento, sobre seu passado e seu potencial futuro.

No livro Revolucionários da Crítica (Editora Unesp), Terry Eagleton convida o leitor a redescobrir as vozes que transformaram a maneira como lemos e interpretamos a literatura.

Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2023 na categoria Conto, O Ninho (Ed. Record), estreia de Bethânia Pires Amaro, mergulha em um mosaico de imperfeições e doenças familiares.

Romance de formação pioneiro no tema da racialidade na literatura, vencedor do National Book Awards, Homem Invisível, de Ralph Ellison, retorna às livrarias com capa nova do designer Angelo Bottino. A edição ampliada tem texto de orelha assinado por Luiz Mauricio Azevedo.

Este ano, a primeira edição de Baudolino, de Umberto Eco, completa 25 anos. O livro tem tradução de Marco Lucchesi, atual presidente da Fundação Biblioteca Nacional e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras.

Escrito a quatro mãos por Paulo Franchetti e Plinio Martins Filho, Editoras Universitárias, para quê? (Ateliê Editorial) reúne textos que abordam suas experiências à frente de importantes editoras universitárias: Unicamp e Edusp.

Celebrando os 10 anos do primeiro livro para colorir proibido para menores, a Bebel Books anuncia o Volume #3, com 21 Festinhas Inéditas criadas por Guto Lacaz, Helô D’Angelo, Pedro Vinício, Malfeitona,TOsko, Cara de Fofa, Safira, Reberson Alexandre, Emilly Bonna, Flávia Bomfim, Treco e mais. Posfácio do comunicador, educador e apresentador Marcelo Tas.

Referência nas artes plásticas brasileiras desde os anos 1960, Antonio Manuel criou a série Incontornáveis, lançada em livro pela Editora BEI, com textos dos curadores Ana Maria Maia e Paulo Venancio Filho.

O Avesso da Casa, de Ozias Filho, publicado pela Editora Urutau, é um ensaio poético/fotográfico sobre os dias de pandemia. A obra conta com prefácio da escritora portuguesa Filipa Leal.

O escritor, jornalista e advogado Diego Mendes Sousa, da Academia de Letras do Brasil (ALB), lançou A Borda do Mar de Riatla, pela Editora Brigada Mandu Ladino.

O romance Para Não Acabar Tão Cedo (Record), de Clarice Freire, explora a relação das mulheres com o envelhecimento e os ciclos da vida, em uma combinação corajosa e comovente.

Nas Crônicas de Cazuá: Onde o encanto faz morada (Paz & Terra), o escritor e professor Luiz Rufino nos apresenta um país para muito além do que conhecemos nos livros de história. Os textos nos convidam a reimaginar o Brasil, numa dimensão que vai além da casa e da rua: o encanto.