Maio - 2025 - Edição 306

A escritora Vera Lúcia de Oliveira foi eleita para a cadeira nº 38 da Academia Brasiliense de Letras, até então ocupada pelo saudoso acadêmico Vladimir Carvalho. A posse será no dia 27 de junho.

Pausa & Linha: O poder em Fernanda Montenegro (Pinakothe-ke), do acadêmico Joaquim Falcão, recorre a pensadores para decifrar a força do silêncio nas pausas presentes nas conversas e atuações da grande dama do teatro brasileiro.

Consertos Poéticos para Dias Melhores, segundo livro de Ronaldo Ferreira de Almeida (Ed. Apologia Brasil), traz com comentários de Ana de Hollanda, Antonio Cícero, Marcelo Mourão e Victória Troianowski Saramago.

O monólogo Não me entrego, não, de Flávio Marinho, sucesso encenado nos palcos por Othon Bastos, repassando detalhes de sua trajetória de 91 anos, está publicado em livro com o selo da Editora Cobogó.

Organizado por Isabel Diegues e Jorn Konijn, a obra Lina por Aldo (Cobogó) aproxima as ideias e as obras dos arquitetos Lina Bo Bardi e Aldo Van Eyck, apresentando ensaios de autores de diversas partes do mundo

Simples-Filosofia, com tradução de Maria da Anunciação Rodrigues para a Globo Livros, condensa as ideias que moldaram o pensamento ocidental, desde Anaximandro até a angústia existencialista de Jean-Paul Sartre.

O Código da Nobreza (Ed. Buzz), novo livro de Roberto Tranjan, apresenta conexão de negócios com literatura e filosofia, em diálogo que discute questões éticas, sociais e culturais contemporâneas.

Para contar a história de amor entre uma mulher de 40 anos e seu chefe, Kika Bastos recorre a um vasto repertório de canções da MPB naobra “Infinito em mim” (Ed. Lacre), com apresentação da jornalista Fernanda Grael.

Nasce uma Lenda (Ed. Emo) é o primeiro romance do escritor e pedagogo Sérgio Augusto da Silva, o Seguto.

Carioquice – As históricas entrevistas de capa da revista, com coordenação de Ricardo Cravo Albin e organização de Rafael Julião, foi lançado sob o selo da Editora Batel, com o apoio da Faperj.

Com humor peculiar, Vinícius Portella especula sobre o futuro em A Grande Porção de Lixo do Pacífico e Outros Contos (Ed. DBA).

A Fábrica, sucesso da japonesa Hiroko Oyamada, chegou ao Brasil pela Editora Todavia, com tradução de Jefferson Teixeira.

Para celebrar os 50 anos do lançamento de O Jogo Interior do Tênis, de W. Timothy Gallwey, o Grupo Editorial Edipro publicou uma edição comemorativa com introdução do empresário Bill Gates.

A bióloga e ilustradora Sabina Radeva adaptou, de forma acessível, com belíssimas ilustrações, A Origem das Espécies, de Charles Darwin, para a editora Instrínseca.

A Arole Cultural, editora independente especializada em obras sobre tradições espirituais africanas, lançou Voudon Gnóstico, primeiro livro em português sobre a tradição mágico-esotérica do aclamado ocultista Michael Bertiaux.

Em Faça a sua Própria Magia (Ed. Planeta), Amanda Lovelace busca desenvolver o relacionamento pessoal do leitor com seu lado místico.

Ao explorar a relação entre fé e razão, Karl Löwith desafia noções de progresso e propósito em O Sentido na História (Editora Unesp).

Um panorama do comércio de literatura proibida no século XVIII – incluindo obras pornográficas – foi traçado pelo historiador americano Robert Darnton em “Boemia literária e revolução” (Ed. Companhia das Letras).

Freshwater: Uma comédia, única peça de teatro escrita pela inglesa Virginia Woolf, foi publicada pela Editora Nós, com tradução de Victor Santiago.

Os textos de Gabriel García Márquez reunidos em Eu Não Vim Fazer um Discurso (Record), com tradução de Eric Napomuceno, percorrem praticamente toda a trajetória de um dos autores mais renomados e queridos dos últimos tempos.

Uma reflexão sobre o papel dos diários na história da literatura é a proposta da jornalista, pesquisadora e professora Ingrid Fagundez em seu livro de estreia: Diário do Fim do Amor (Ed. Fósforo).

1923: Os Modernistas Brasileiros em Paris (Editora Unesp) reúne crônicas e ensaios inéditas, entre outros, de Oswald de Andrade, Sérgio Milliet e Emiliano Di Cavalcanti.

Em A Professora e a Aprendiz (Ed. Labrador), Juliana Marcelino destaca a importância da educação para o desenvolvimento humano.

Romance de estreia de Oscar Nakasato e vencedor do prêmio Jabuti, Nihonjin (Fósforo) — que significa “japonês” — é uma saga familiar contada a partir da vida de Hideo Inabata, um imigrante orgulhoso da própria nacionalidade.

Um dos romances nacionais mais importantes da segunda metade do século XX, Jorge, um Brasileiro, de Oswaldo França Jr., chega ao mercado em nova edição da Ed. Nova Fronteira, com o já tradicional prefácio do acadêmico Antônio Olinto e uma apresentação inédita do crítico e escritor Eliezer Moreira.

O Melhor dos Mundos (Iluminuras), obra do escritor Sidney Rocha, emerge como uma jornada pela complexidade da vida, da morte e dos dilemas éticos, diante da “morte pacífica”.

O romance Samba Fandango (Ed. Aboio), de Andreas Chamorro, segue a tradição da literatura brasileira que olha para o crime na periferia sem maniqueísmo.

Em dez lições e exercícios de criação, Como Criar Histórias (Ed. Seiva), da americana Ursula K Le Guin (seis vezes o prêmio Nebula e sete vezes o prêmio Hugo) ensina os elementos essenciais para a construção da prosa narrativa.