Setembro - 2024 - Edição 302

Sem Fim Joaquim (Ed. Moderna), da acadêmica Ana Maria Machado, leva às crianças o mundo da matemática, com belas ilustrações de Maria José Arse.

Em Direitos de/para Todos (Ed. Bazar do Tempo), a ministra do STF Carmem Lúcia retoma 30 artigos da Declaração dos Direitos Humanos e escreve sobre eles. Cada artigo é ilustrado por uma obra do pintor Candido Portinari.

Massacre em Vigário Geral (Ed. Record) traz testemunhos exclusivos, análises e temas como corrupção e milícias, em vigorosa obra de Elenilce Bottari, Elba Boechat e Chico Otávio.

Duda Machado – herdeiro lírico de João Cabral de Melo Neto, como sugerem alguns críticos – ganhou reunião completa da obra, numa edição especial pela Editora Fósforo, para marcar o aniversário de 80 anos: Poesia 1969-2021.

Lucio Costa – Le Corbusier – Correspondência (Ed. Bemte-vi), organizado por Julieta Sobral e Cláudia Pinheiro, revela encontros e desencontros entre o mestre francês e o discípulo brasileiro que marcaram a história da arquitetura.

Amantes da Palavra (Ibis Libris), de Betty Milan, faz uma bela homenagem à poeta Neide Archanjo (1940-2022).

Com textos sobre Machado de Assis, Graciliano Ramos, Portinari e até D. Pedro II, nova coletânea de Otto Maria Carpeaux (1900-1978), organizada por José Carlos Zamboni para a Editora Sétimo Selo, traz textos inéditos entre os 40 reunidos.

Mistura de ensaio poético e filosofia, Alfabeto das Colisões (Ed. Ubu), do professor da USP Vladimir Safatle, navega por disciplinas como ética, psicanálise e estética.

No romance A Mala (Ed. Kalinka), Serguei Dovlátov, um dos mais celebrados dissidentes da literatura russa, censurado por mais de uma década, expõe toda a rigidez no Regime Soviético.

Oferecendo um panorama inédito da poesia negra feita por mulheres americanas no século XX, a antologia Você Lembrará seus Nomes foi organizada por Lubi Prates para a Editora Bazar do Tempo.

Em Um Porto para o Mar (Ed. Sapoti), os autores Daniela Chindler, Flávia Rocha, Gil Cardoso e Mariana Rigoli relatam a importância dos portos e ancoradouros da Baía de Guanabara no século XVII, com ricas ilustrações de Camilo Martins.

Questões Incendiárias (Ed. Bazar do Tempo) apresenta o intelecto prodigioso de Margaret Atwood em mais de 50 textos curtos, escritos entre 2004 e 2021.

Otexto deMinha Análise com Freud (Ed. Quina”), de Abram Kardiner, remete, de forma afetiva e crítica, a experiência de ser analisado por Freud, na Viena dos anos 1920.

Após três anos de investigação sobre o caso do Faraó dos Bitcoins – que movimentou 38 bilhões, com prejuízo financeiro a 89 mil pessoas, entre 2015 e 2021, Isabela Palmeira e Chico Otávio lançaram Queda Livre, pela Editora Intrínseca

Aos 83 anos, com experiência de mais de três décadas em jornais, Álvaro Caldas reúne crônicas sobre a história do país em Da minha Janela Não Vejo o Fim do Mundo (Ed. Garamond).

Com muito lirismo, O Jardim de Algodão (Ed. Pallas), de Tino Freitas, é inspirado na relação de avós e netos. A obra traz lindas ilustrações de Ionit Zilberman.

Divã em Série (Ed. Tordesilhas) inverte o papel da psicanalista Livia GarciaRoza. Ao vasculhar sua própria juventude, a autora, que teve carreira na Psicanálise, se põe no lugar de paciente.

Recalculando a Rota (Ed. Plataforma), de Aimee Oliveira, fala sobre jovens adultas da periferia do Rio.

Na autobiografia Mulher da Vida (Ed. Oficina Raquel), Benny Briolly, negra, transgênero, nascida na periferia e ligada à umbanda, fala dos próprios desafios diários.

Ayn Rand (1905-1982), famosa escritora russa, ganhou edição comemorativa dos 75 anos do seu romance de estreia. Nós que Vivemos, com tradução de Matheus Pacini, foi lançado pela Editora Minotauro/Almedina Brasil.

A Arte de Driblar Destinos (Ed. Fósforo), de Celso Costa, vencedor do prêmio Leya 2022, narra a história comovente de um garoto do interior do Paraná, nos anos 1960.

Muitas ideias unem Joana D´Arc e Maria Quitéria. É o que podemos desvendar em Revolucionárias (Ed. Planeta), de Isabelle Anchieta.

Ganhador do prestigiado Prix Révélation do Festival Angoulême, na França, a HQ Uma Estrela Tranquila (Ed. WMF), de Pietro Scarnera, joga luz na história de Primo Levi (1919-1987).

A música é o tema central de O Baixo Alberti (Ed. Elo), de Ana Calle, com ilustrações de Dipacho.

Betina González, escritora argentina, disseca as diversas etapas da criação literária em A Obrigação de Ser Genial (Ed. Bazar do Tempo).

Com 63 histórias sobre o bairro, Copacabana Dreams (Ed. Companhia das Letras), de Natércia Pontes, apresenta contos que registram a rotina de um lugar icônico.

Em Noites da Peste (Ed. Companhia das Letras), Orhan Pamuk, vencedor do Nobel 2006, mescla ficção histórica com nossa realidade recente.

Sagaz e irônico, Lord Lyllian: Missas negras (Ed. Ercolano) apresenta uma tradução inédita do romance mais conhecido do poeta e romancista gay francês Jacques Fersen (1880-1923).

Sitiado em Lagos (Ed. Perspectiva) conta histórias do autor Abdias Nascimento (1914-2011), ativista, criador do Teatro Experimental Negro, artista plástico e professor da Universidade de Nova York.

Como Asas e Âncoras (Ed. Folhas de Relva) é o quarto livro da cearense Kátia Valevski, atualmente professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense, em Campos de Goytacazes.