Jornal de Letras

O acadêmico Celso Lafer foi eleito para a Academia das Ciências de Lisboa, como membro correspondente, com maioria total dos votos. Vai ocupar a vaga deixada por Lygia Fagundes Telles.

Rebeldes e Marginais (Ed. Bazar do Tempo), da imortal Heloisa Teixeira, disseca a cultura produzida no Brasil, entre os anos 1960 e 1970

Completando seis anos de atividades, a Casa Roberto Marinho lançou A Escolha do Rosa, contando a história da vocação cultural do espaço que, durante seis décadas, serviu de residência para a família do acadêmico, jornalista e empresário Roberto Marinho (1904-2003).

Felicidade Inegociável e Outras Rimas (Harper Collins, 2024) mostra outro lado da best-seller Thalita Rebouças, escrevendo para mulheres de meia idade. Em mais de 60 textos, que intercalam prosa e poesia, aborda temas como menopausa, separação e a decisão de não ter filhos.

Saiu, pela L&PM, O que Não Tem Censura, Nem Nunca Terá: Chico Buarque e a repressão artística durante a ditadura militar, do jornalista Márcio Pinheiro.

A psicóloga e nutricionista Thaís Araújo lançou Enfezado Nunca Mais – Como ter um intestino livre na prática, pela Editora Rocco.

O lançamento da obra Enunciados sobre a Oração, traduzido do grego por João Carlos Nara Jr., contou com uma palestra sobre o pensamento de Evágrio Pôntico (345-399), na Igreja da Antiga Sé, no Centro histórico do Rio.

Em Dengue Boy: A infância do mundo (Ed. Amarcord), o premiado escritor argentino Michel Nieva imagina o mundo tomado por vírus produzidos por empresas farmacêuticas.

A Balada do Medo (considerado o melhor livro de 2019 pela Sociedade Portuguesa de Autores), do alemão naturalizado português Norberto Morais, foi lançado no Brasil pela Editora Tordesilhas.

Estrela de Madureira (Ed. Record), de Marcelo Moutinho, mostra como Zaquia Jorge (que teve morte trágica aos 33 anos) surpreendeu a sociedade ao investir em Teatro de Revista, no tradicional subúrbio carioca.

As psicólogas Márcia Noleto e Mariana Magalhães reúnem relatos inéditos de 16 personalidades brasileiras, além dos próprios depoimentos, em Lutos (Summus Editorial), obra que trata da dor causada por perdas significativas.

A nova edição de Ética, de Baruch Espinoza, lançada pela Editora 34, traz tradução de Diogo Pires Aurélio, que também assina as notas e a introdução deste clássico da filosofia moderna.

Dirigido ao público infantojuvenil, Conceição (Ed. Bazar do Tempo), de Fabiana Therense, conta a biografia da mineira Conceição Evaristo, eleita para a Academia Mineira de Letras.

Lançado pela 7Letras, a edição Metrô comemora os 30 anos desta obra do poeta e crítico literário Adriano Espínola, com a proposta de conduzir o leitor, liricamente, pelos subterrâneos cariocas.

Nove para o Singular (Ed. Zagondini), livro de estreia de Luiz Vianna Sobrinho, reúne histórias que parecem tragédias, num jogo literário que oferece liberdade de escolha ao leitor.

Ao apresentar a vida da psiquiatra Nise da Silveira – e do gato Carlinhos – de forma lúdica, com ilustrações e colagens divertidas de Fê, o jornalista Claudio Fragata chama a atenção para um trabalho reconhecido no mundo todo, no livro O Pulo do Gato (Ed. Elo).

Trilogia de Copenhagen (Companhia das Letras), da dinamarquesa Tove Ditlevsen, formam uma narrativa cronológica de histórias de coragem e brutalidade, recriando a atmosfera sufocante dos seus anos de formação.

Primeiro livro da escritora francesa Nathalie Léger publicado no Brasil, A Exposição (Ed. DBA) apresenta uma narrativa ensaística em torno da Condessa de Castiglione, aristocrata e agente secreta italiana, amante de Napoleão.

Os três ensaios e a entrevista que compõem Crises da República (Ed. Crítica), de Hanna Harendt, foram escritos entre 1968 e 1971, período marcado pela luta por direitos civis.

Joaquim de Almeida, de Luís Nicolau Perés, lançado pela Companhia das Letras, aponta que o sistema escravista sempre esteve a serviço dos interesses da classe senhorial branca.

Autor do best-seller A Paciente Silenciosa, Alex Michaelides volta às livrarias com A Fúria (Ed. Record), um thriller em torno de celebridades.

Com textos e ilustrações de Silvana Rando, a Editora Brinque-Book lançou Bibo no Mercado, novo livro do simpático coelhinho.

Em Louças de Família (Ed. Autêncita Contemporânea), romance de estreia da poeta gaúcha Eliane Marques, a narradora Cuandu investiga as opressões de raça, gênero e classe suportadas por sua árvore genealógica.

Inspirado na história real de um grupo de justiceiros, Gambé (Companhia das Letras) é o novo romance do jornalista e escritor paulista Fred Di Giacomo Rocha.

Rauai (Ed. Sophia), romance de estreia da pernambucana Katyuscia Brito, explora o universo sem lei de uma das regiões mai perigosas do nordeste brasileiro.

Roberto Rodrigues, o Semeador (Ed. Disruptalks), de Ricardo Viveiros, traça um cuidadoso perfil do engenheiro agrônomo, professor da Unesp, especialista em agronegócio e ministro da Agricultura e Pecuária Roberto Rodrigues.

Três (Ed. Asinha), livro de estreia da baiana Gabriela Sandes, traz lições de amizade e convivência, antes mesmo do nascimento. O texto é apresentado em português e espanhol, língua materna da ilustradora argentina Laura Ripese.

Com tradução de Jefferson Teixeira, a Editora Valentina lança a terceira parte da série de sucesso Antes que o Café Esfrie, de Toshikazu Kawaguchi.