Jornal de Letras

A Editora Companhia das Letras reeditou O Centauro do Jardim, romance do saudoso Moacyr Scliar, vencedor do prêmio APCA de 1980, que estava fora de catálogo.

Com sua obra em domínio público (qualquer um pode editar ou adaptar para outras mídias), ao menos 15 editoras planejam novas edições de Graciliano Ramos. Nos 48 anos em que o Grupo Record deteve seus direitos, os livros do mestre alagoano venderam 4,5 milhões de exemplares.

No segundo semestre, a Editora Rocco vai lançar uma antologia de contos inspirados em Vidas Secas, reunindo cinco autores de diferentes regiões do país: Ana Paula Lisboa (Rio), Jarid Arraes (Ceará), José Falero (Rio Grande do Sul), Tanto Tupiassu (Pará) e Fabiane Guimarães (Goiás).

Primeira pessoa das Américas a receber a distinção, a historiadora Laura de Mello e Souza, professora aposentada da FFCLH–USP, da Sorbonne em Paris, vai receber o Prêmio Internacional de História do International Committee of Historical Sciences (ICHS). O prêmio será entregue em Tóquio, no Japão, em outubro.

O lançamento da biografia Fundo de Quintal – O som que mudou a história do samba (Editora Mailê) virou uma turnê com talk-show, em que o autor Marcos Salles contou histórias do Fundo de Quintal, além de autografar a obra, com passagens por Fortaleza, Salvador, Santos, Uruguaiana, Porto Alegre e Paso de los Libres, na Argentina, além do Rio de Janeiro.

Livro de estreia da escritora pernambucana Bethania Pires Amaro, O Ninho (Ed. Record), reúne 15 histórias vencedoras do Prêmio Sesc 2023.

Em O Fascínio da Longevidade (Editora Lacre),Neide Magalhães compartilha segredos para uma vida longa e saudável.

Atravessando campos diferenciados de pensamento, o historiador Felipe FernándezArmesto lançou Uma História da Imaginação (Ed. Zahar), onde propõe uma história global das ideias.

Com Barthes (Ed. Papéis Selvagens), recém-lançada pelo professor argentino Alberto Giordano, traz o resultado de amplo estudo sobre o trabalho intelectual.

Morte e Ficção do Rei Dom Sebastião (Ed. Tinta da China), do historiador André Belo, retrata um dos principais temas do nacionalismo português.

Com quatro capítulos, Tem Poeta na Casa? (Ed. ParaLeLo13S), de Amanda Julieta, destaca a cena poética baiana e analisa as especificidades estéticas da poesia falada.

Jenipapo, da Editora Mina/ Itaú Cultural, traz conhecimentos indígenas e temas como cultura, memória, meio ambiente e ética com foco na literatura de vários autores, como Ailton Krenak e Daniel Munduruku, entre outros.

Nove para o Singular (Ed. Zagodoni) é o livro de estreia literária de Luiz Vianna Sobrinho.

Desamada: Um corpo à espera do amor marca a estreia da poeta, slammer e cientista social Midria na Editora Rosa dos Tempos.

Rui Couceiro, editor português à frente do selo Contraponto, reflete sobre o passar do tempo em seu primeiro livro: Baiôa sem Data para Morrer (Globo Livros).

Enfrentando o Antropoceno (Ed. Boitempo), obra do canadense Ian Angus, analisa o impacto do homem no planeta e faz uma reflexão sobre as alternativas de mudanças.

Com uma visão panorâmica da mente, o psiquiatra Henri Ellenberger lançou A Descoberta do Inconsciente, com tradução de Paulo Sérgio de Souza Jr. para a Editora Perspectiva.

Ilustrada por Luiz Pita, a obra A Viagem da Vida foi escrita por Fábio Fabrício Fabretti especialmente para o Centro Cultural Brasileiro de Zurique, na Suíça, instituição filantrópica que representa a cultura brasileira naquele país.

A Editora Landmark resgatou a obra da inglesa Maria Graham (1785-1842) – Viagens ao Brasil – com apontamentos complementares sobre o seu retorno ao Rio de Janeiro em 1824, durante um período crucial da história do Brasil.

Como o desenvolvimento tecnológico molda o futuro do trabalho? Essa é apenas uma das questões elucidadas em Ética na Inteligência Artificial (Ubu/PUC-Rio), de Mark Coeckelbergh, uma análise breve, mas abrangente, dos novos problemas colocados pelos mais recentes avanços da Inteligência artificial.

Em Freud e o Casamento (Autêntica), partindo de textos sobre feminilidade, a autora Maíra Moreira questiona as dicas de “conselheiro amoroso” do pai da psicanálise.

Os Ricos e os Pobres (Companhia das Letras), do sociólogo Marcelo Medeiros, apontam as possibilidades e limitações de algumas das soluções comumente sugeridas para o enfrentamento das desigualdades.

Rompendo as Correntes do Maafa (AltaBooks) tem narrativa poderosa de Anni Domingo sobre as crueldades do “Holocausto africano”

Em Decolonizar o Museu (Ed. Ubu), a pensadora Françoise Vergès propõe o desmantelamento da estrutura de tais instituições e sua substituição por outras formas de gerir, apresentar e distribuir as riquezas culturais.

Almoço de Domingo (Companhia das Letras), de José Luís Peixoto, recupera as memórias do patriarca de um poderoso império cafeeiro em Portugal e constrói um paralelo entre sua vida e a história recente do país.

O livro de estreia de Enrico Ianniello (considerado uma das vozes mais inovadoras da literatura italiana) – A Vida Prodigiosa de Isidoro Sifflotin – foi lançado no Brasil pela Editora Bertrand.

Ave-Lira (Harper Collins), é o novo romance da autora Cecelia Ahern, autora best- -seller de P. S. Eu Te Amo.