Jornal de Letras

De 29 de abril a 7 de maio, o Flipoços 2023 terá como tema Literatura e fotografia, as histórias que as imagens não contam.

A Feira do Livro de Frankfurt – que esse ano comemora sua 75ª edição de 18 a 22 de outubro –, está com as inscrições abertas para seu programa de tradutores até o dia 30 de abril.

A Morte é um Negócio Solitário (Ed. Biblioteca Azul), romance policial de Ray Bradbury (autor do clássico Farhrenheit 451) mostra a literatura como encontro permanente de indivíduos distantes.

A Editora Fiocruz, comprometida com a visibilidade das questões dos povos originários, passou a oferecer acesso aberto aos livros em formato e-book sobre saúde indígena do seu catálogo on-line.

Vencedor do Prêmio Cálamo, um dos prêmios literários mais importantes da Espanha, A Tirania das Moscas (Instante), livro da autora cubana Vilar Madruga, constrói uma fábula para falar dos horrores do autoritarismo.

O renomado bibliotecário Richard Ovenden conta como bibliotecas e arquivos têm sido atacados, desde o início da humanidade, em Queimando Livros. Lançado pela Editora Globo, com tradução de Santiago Nazarian.

Ao analisar os desafios ambientais em No Horizonte do Bom Senso (Edições Sesc), o economista Ladislau Dowbor reflete sobre a enorme crise ambiental que assola o planeta e que atinge, de maneira particular, o Brasil.

Seguindo a tomada de reedições no mundo literário, os livros do herói James Bond serão editados pela Ian Fleming Publications para remover conteúdos preconceituosos.

A Era da Incerteza (Ed. Crítica), do físico alemão Tobias Hürter, reconstróia época de ouro da Física, por meio de nomes revolucionários que redefiniram o mundo, como Albert Einstein e Marie Curie.

A complexidade do fim da adolescência e a entrada no ambivalente mundo adulto é o tema de Meus Dias com os Kopp, da espanhola Xita Rupert (Editora DBA).

Da Erótica, antologia clássica de Bocage, lançada pela Boitempo com organização de José Paulo Neto, mostra o poeta português como libertino, mas também com programa político inspirado pelos ideais do iluminismo.

Em Um Pé na Cozinha (Ed. Fósforo), com a história do trabalho de mulheres negras na cozinha, Taís de Sant’Anna Machado investiga os processos de profissionalização na cozinha doméstica do pós-Abolição à gastronomia doméstica contemporânea.

No inédito O Segredo da Alegria (Ed. Record), Alice Walker (Ganhadora do Prêmio Pulitzer e do American Book Awards por A cor púrpura) mergulha na história de Tashi, heroína africana que passa pela mutilação genital como modo de honrar as tradições de seu povo.

Evo – Vindo da costela de uma mulher (Ed. 7Letras), de Isabel Paiva e Rafael Blasi, conta a história de Eva, uma mulher quase santa que se faz de “diabo”.

Flordelis – A pastora do diabo (Ed. Matrix) é o novo título do jornalista Ulisses Campbell, autor de obras sobre Suzane Richthofen e Elize Matsunaga.

Lançada pela Rocco, a coletânea Alvos em Movimento, da canadense Margaret Atwood, reúne 51 textos de não ficção, entre ensaios, manifestos, resenhas de grandes clássicos e relatos pessoais.

Nadja, Pedra de Toque do Movimento Surrealista de André Breton, traz a últimaversão traduzida por Ivo Barroso para a Editora 100/ Cabeças.

O Jardim das Hespérides (Companhia ad Letras), da historiadora Laura de Mello e Souza, articula quatro dimensões do imaginário do século XVIII, em Minas Gerais.

Literatura de Autoria Negra (Intersaberes), mais recente estudo da professora Silvia Barros, é o desenvolvimento de um projeto educacional que valoriza a cultura africana e afro-brasileira em nível nacional.

No recém-lançadoTextos de Intervenção Política (Editora Unesp) estão incluídos, entre outros, as cartas trocadas entre Rousseau e o conde de Buttafoco, aristocrata e militar adversário político do jovem Napoleão.

O cuidado próprio é o foco de Dizer a Verdade sobre Si (Ed. Ubu), obra tardia de Michel Foucault, organizada a partir de conferências de 1982 em Toronto, no Canadá.

Em 12 ensaios e conferências, incluindo o seu celebrado discurso do Prêmio Nobel, a escritora polonesa Olga Tokarczuk convida o leitor, na obra Escrever é Muito Perigoso (Todavia), a testemunhar o seu processo artístico.

Destacando a centralidade matriarcal, Velhos Hábitos (7Letras), de Luciano Gatti, explora os ambientes familiares em busca de refletir sobre memória, espaço doméstico e suas configurações.

A Ideologia Paulista e os Eternos Modernistas (Editora Unesp), do pesquisador Francisco Hardman, propõe que, ao fixar o modernismo paulista como sendo o modernismo brasileiro, a crítica e a história literárias excluíram tudo aquilo que não cabia nesse modelo.

Estão abertas até o dia 16 de abril as inscrições para a Capital Mundial do Livro 2025. As candidaturas devem ser enviadas para a secretaria da Unesco, em inglês ou francês. Nos últimos anos, as cidades escolhidas foram Kuala Lumpur (2020), Tblissi (2021), Guadalajara (2022), Accra (2023) e Estrasburgo (2024).

Primeiro vencedor do Novel Prize, Frio o Bastante para Nevar (Fósforo), romance de Jessica Au, versa sobre relações familiares complexas entre mãe e filha enquanto também reflete sobre o papel da arte na expressão do que não pode ser traduzido em palavras.

A Feira Internacional do Livro de Buenos Aires começa na capital portenha no dia 27 de abril, com programação intensa até o dia 15 de maio.