Agosto - 2022 - Edição 282
O acervo de quase oito mil livros da acadêmica Nélida Piñon foi doado para o Instituto Cervantes do Rio, que inaugurou biblioteca com o nome da primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras
O acadêmico, filólogo, linguista e gramático Evanildo Bechara doou sua biblioteca particular, com um acervo de 20 mil obras, ao Real Gabinete Português de Leitura.
Com expectativa de participação de mais de 4 mil expositores de 65 países, a Feira do Livro de Frankfurt, a mais importante do setor, acontecerá de 19 a 23 de outubro.
Todo Mundo que Eu Amo Já me Fez Chorar (Ed. Melhoramentos) marca a estreia da atriz e cantora Cleo na literatura. O texto foi escrito em parceria com a roteirista e escritora Tatiana Maciel.
O Túnel, último romance de Avraham Yesoshua (morto, em junho, aos 85 anos), chegou ao Brasil com tradução de Tova Sender para a Editora DBA. O texto traz um retrato crítico de Israel, sem perder o humor.
Nada os Trará de Volta (Companhia das Letras), de Edson Lopes Cardoso, reúne 151 textos publicados ao longo de 40 anos, trazendo uma análise sobre as muitas faces do racismo no Brasil.
Na obra Linguagem da Destruição (Companhia das Letras), os acadêmicos Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto investigam os efeitos do atual governo para a democracia.
Trinta Dias aos 60 (Ed. Raiz), da escritora e jornalista Lucia Seixas, reúne reflexões sobre os dilemas da mulher que começa a envelhecer.
Caderno Proibido (Companhia das Letras), da italiana Alba de Céspedes, mostra como a escrita leva uma mulher a tomar consciência de sua própria existência.
Em A Filha Única (Ed. Todavia), a premiada mexicana Guadalupe Nettel apresenta um trio de protagonistas mulheres, abordando as ambivalências da maternidade.
Com os Pés Sujos de Lama (Colli Book), novo título infantil da escritora Ana Rapha Nunes, e ilustrada por Paula Kranz, mostra a importância das brincadeiras para as crianças.
O livro De Volta (Companhia das Letrinhas) marca o retorno de Ricardo da Cunha Lima à literatura infantojuvenil, com 17 poemas de temas diversos, retratados pelas ilustrações de Rodrigo Fischer.
Em Nação Angola (Ed. Pallas), Janaína de Figueiredo expõe uma pesquisa antropológica sobre o candomblé angolano e o papel da figura do caboclo como mediador de discursos na construção da identidade da nação.
O livro da primeira edição do Prêmio Rio de Contos, lançado no Salão Carioca do Livro, traz uma coletânea de 25 textos com narrativas negras e LGBTQIA+, de escritores que vão dos 20 aos 80 anos.
O historiador inglês Laurence Rees, um dos maiores especialistas em Segunda Guerra, reúne relatos de testemunhas oculares e mostra na obra Hitler e Stálin (Ed. Crítica) como os dois ditadores lideraram seus países na guerra mais destrutiva da história.
Contos de fantasia chineses, compilação de narrativas de horror do folclore chinês, reunidas no século XVIII por Pu Songling, ganhou sua primeira edição no Brasil com um trabalho de tradução coordenado por Yao Ping para a Editora Moinhos.
Através da história de 14 pacientes, o psiquiatra e psicanalista J. D. Nasio aprofunda a teoria sobre a doença em A Depressão é a Perda de uma Ilusão, com tradução de Clóvis Marques para a Editora Zahar.
Em Coragem e Mais Alguns Cês da Vida (Editora DVS), Carol Manciola, CEO e cofundadora da “Posiciona Educação e Desenvolvimento”, defende que coragem não é o contrário do medo: é agir apesar dele.
Com a publicação de um livro a cada dois meses, a editora Thomas Nelson Brasil anunciou a ampliação do seu catálogo de obras infantis, com textos que trabalhem a inteligência emocional e criativa das crianças, além de passar mensagens do Evangelho.
Depois de vender mais de 1 milhão de exemplares no Japão, Antes que o Café Esfrie, de Toshihazu Kawaguch, teve os direitos comercializados para virar filme. No Brasil, foi lançado pela Editora Valentina, com tradução de Priscila Catão.
A editora Galera apresenta nova edição de O Estranho Caso do Cachorro Morto, de Mark Haddon, com tradução de Luiz Antônio Aguiar e Marisa Reis Sobral para a obra que virou um clássico infantojuvenil, entrando para a lista do Guardian de melhores livros do século XXI.
A Serpente de Essex (Ed.Intrínseca), romance fantástico da inglesa Sarah Perry, é mais uma combinação de sucesso entre livro e série de TV, misturando uma criatura misteriosa e uma relação amorosa proibida.
Primeiro livro infantil do quadrinista Tom Gauld, O Robozinho de Madeira e a Princesa-Lenha (VR Editora) mistura o universo dos contos de fadas com a contemporaneidade.
Na obra Vidas Rebeldes, Belos Experimentos (Ed. Fósforo), Saidiya Hartman se vale do método da fabulação crítica para dar voz às personagens, em sua maioria jovens negras “em franca rebelião”.
Escrito por Mariana Salomão, Não Fossem as Sílabas do Sábado (Ed. Todavia) fala sobre o luto, a maternidade e as possibilidades de recomeço.
Best-seller na França, Clube do Orgasmo (Ed. Intrínseca), guia prático e descomplicado sobre sexo, rompe preconceitos com textos bem-humorados e ilustrações.
Em sua terceira edição revista e ampliada, a obra pioneira Além do Carnaval (Editora Unesp), clássico de James Green sobre homossexualidade masculina no Brasil, conta com um novo capítulo e epílogo, com foco na história do movimento LGBTQIA+ e seus efeitos na sociedade.
A Editora Intrínseca lançou E Se a Gente Tentasse?, continuação de E Se Fosse a Gente?, escritos por Becky Albertalli e Adam Silveira.
Racismo Brasileiro (Ed. Todavia), livro da doutora em história social Ynaê Lopes dos Santos, apresenta uma jornada pela história do Brasil através do traço definidor da nossa sociedade ao longo dos séculos.
Santos de Casa: Fé, crenças e festas de cada dia (Ed. Bazar do Tempo), é o mais novo livro do historiador carioca Luiz Antonio Simas, fartamente ilustrado com imagens de Aline Bispo.