Junho - 2022 - Edição 280
O primeiro livro de contos do cantor e compositor Martinho da Vila – Contos Sensuais e Algo Mais (Ed. Patuá) – traz histórias de amor, separação e traições, além de relatos autobiográficos, lembranças de artistas com quem o autor conviveu e observações críticas sobre a realidade.
A biografia do cantor, compositor e escritor Nei Lopes é preparada por Luiz Antonio Simas, Diogo Cunha e André Diniz para a Editora Numa.
Na obra Evidências (Ed. Zahar), com o subtítulo Sobre o bom uso de dados em ciências sociais, o sociólogo norte-americano Howard Becker mostra exemplos divertidos e erros cometidos, sugerindo soluções para tempos em que são impostas “falsas verdades”.
Em Domingos Montagner – O espetáculo não para (Máquina de Livros), Oswaldo Carvalho resgata a história do ator, da infância em Tatuapé à tragédia que o levou, aos 54 anos, em 2006, tragado pelo Rio São Franscisco, na época em que gravava a novela Velho Chico.
Organizado por José Luiz Ratton e José Szwako, Dicionário dos Negacionismos no Brasil (Ed. Cepe) tem como guia as consequências de atitudes negacionistas. São mais de 100 verbetes assinados por pesquisadores de diferentes regiões do país
A FTD Educação firmou acordo com agência literária internacional que trabalha com autores africanos.Com previsão de lançamento para o segundo semestre no Brasil, o livro Quando minha Voz Falhar, da ganesa Ruby Yayra Goka, será o primeiro fruto da parceria.
Em Jogue Limpo, mas Vença, autobiografia de Michael Dell (Ed. Sextante), o presidente e fundador da “Dell” – CEO mais jovem a dirigir uma empresa da lista Fortune 500 – abre os bastidores da companhia.
O neocolonialismo à Espreita: Mudanças estruturais na sociedade brasileira (Ed. Sesc- SP), do economista e professor Marcio Pochmann, traz pertinentes análises para a compreensão do Brasil.
Escrito ao longo de 5 anos, Elogio à Solidão (Ed. Gryphus), de Stephen Batchelor, estudioso do budismo, aborda a solidão como um modo de vida.
Auschwitz e Depois, lançado pela Ed. Carambaia com tradução de Monica Stahel, é a primeira edição no Brasil da obra de Charlotte Delbo (1913-1985). O texto reúne relatos sobre a passagem da autora pelo campo de concentração.
Usando o humor como ingrediente constante, o ator e diretor americano Stanley Tucci lançou Sabor: Minha vida através da comida (Ed. Intrínseca).
O Inventário do Azul (Ed. Alfaguara), novo romance do escritor João Anzanello Carrascoza, com capítulos curtos que se confundem com crônicas e poesias, alterna passado e presente, remetendo a Fernando Pessoa.
Em Vidas Rebeldes, Belos Experimentos (Ed. Fósforo), a americana Saidiya Hartman, professora da Universidade de Columbia, reconstitui a vida de mulheres jovens nos guetos negros de Nova York e da Filadélfia, entre 1890 e 1935.
O economista americano Michael Spence aborda, de maneira não convencional, os fenômenos sociais da atualidade em Para Além do Capitalismo (Ed. Voo).
Reunindo artigos de mais de 30 especialistas, inclusive das maiores autoridades globais no tema, Economia Circular (Ed. Bambual), organizado por Beatriz Luz, aponta a necessidade de mudanças de valores e de atitudes na sociedade.
Em Feminismo no Brasil – Memórias de quem fez acontecer (Ed. Bazar do Tempo), Branca Moreira Alves e Jacqueline Pitanguy recuperam a história dos movimentos feministas no país, a partir de 40 mulheres com atuação destacada, entre 1970 e 1990.
Líder na América do Sul em setores da indústria química, a Unipar vai investir R$ 1,9 milhão em cinco livros de imagens históricas, incluindo fotos do português Joaquim Insley e gravuras do alemão Johann Moritz Rugendas.
Produzido por André Penteado, em parceria com a Editora Madalena, Farroupilha propõe um olhar atual sobre a revolução no Rio Grande do Sul.
A Camareira, da canadense Nita Prose, best-seller em 29 países, foi lançado no Brasil pela Editora Intrínseca, com tradução de Julia Campos. A obra vai virar filme estrelado pela britânica Florence Pugh.
Flores Matinais Colhidas ao Entardecer, de Lu Xun (Ed. Unicamp), aponta conflitos dos chineses diante da modernidade e do encontro com o ocidente, revelando parte de um país ainda desconhecido pelos brasileiros.
Na Zona Tórrida do Brasil (Ed. 100 Cabeças), de Benjamin Péret, reúne 25 fotografias feitas durante uma jornada por terras indígenas, em 1956, pelo poeta surrealista francês.
Em As Aventuras de um Cão chamado Petit, lançado pela FTD Educação, Heloísa Prieto aborda, com delicadeza para o público infantojuvenil, temas como autismo, bullying e inclusão. As ilustrações são de Maria Eugênia Campos.
Best-seller de Itamar Vieira Junior, o premiado Torto Arado vai virar série de três temporadas, adaptados para o HBO Max.
Tempo de cidade (Ed. Outras Letras), do arquiteto Vicente Loureiro, reúne crônicas sobre urbanismo e relatos ambientados em Paracambi (RJ).
O sociólogo Reginaldo Prandi, autor de Mitologia dos Orixás, lançou sua terceira obra de ficção: Motivos e Razões para Matar e Morrer (Companhia das Letras).
As Visionárias (Ed. Todavia), do filósofo alemão Wolfram Ellenberger, conta a história de quatro grandes pensadoras no recorte de uma década turbulenta (1933 a 1943): Simone de Beauvoir, Simone Well, Ayn Rand e Hanna Arendt.
Apoiados em ilustrações de Quim Torres, os versos da autora americana Alice Walker apresentam vários países para o público infantojuvenil, em Gente Legal Está em Todo Lugar (Ed. José Olympio).
Com a reedição de Dia Garimpo, de 1939, a Editora Círculo de Poemas resgata a obra diversa e forte da escritora paulista Julieta Barbara, que foi casada com Oswald de Andrade.
De olho no interesse crescente pela astrologia, em livros como os recém-publicados O que Dizem as Estrelas, de Lui Trigo (Ed. Seguinte) e Cartas aos Astros (MapaLab), de Ray Tavares, os signos e seus ascendentes explicam as ações dos personagens.
A partir de uma pesquisa sobre a vitória comunista na Revolução de 1917, na Rússia, a britânica Helen Rappaport escreveu A Corrida para Salvar os Romanóv, com tradução de Denise Bottman para a Editora Objetiva.