Fevereiro - 2022 - Edição 276
1922 e Depois: Tarsila, Anita, Di e Outros Personagens (Editora Nova Fronteira) reúne textos escritos entre 1927 e 1988. Os ensaios da antologia foram publicados em jornais, revistas e catálogos da época
Em Canto de Rainhas (Editora Agir), o jornalista Leonardo Bruno parte do perfil de cinco cantoras para mostrar a importância das mulheres para o samba, desde o início. Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, Dona Ivone Lara e Elza Soares são as protagonistas.
Uma Luz Inesperada (Companhia das Letrinhas), de José Saramago, ilustrado pelo mexicano Armando Fonseca, faz parte das celebrações pelos 100 anos do Nobel de Literatura. A editora também está relançando outro título infantil do escritor português: O Silêncio da Água, com ilustrações de Yolanda Mosquera.
O Pátio dos Canhões do Museu Histórico Nacional – oficialmente batizado como Pátio Epitácio Pessoa – com um dos maiores acervos de canhões do Brasil ganhou uma publicação bilíngue. A publicação, da Editora MHN, organizado pelo Núcleo de Pesquisa do museu, reúne textos e fotos com detalhes dos objetos.
Nas Crônicas de Mas em que Mundo tu Vive? (Todavia, 2021), terceiro livro do gaúcho José Falero, o autor aborda trabalho exaustivo, fome e racismo da perspectiva dos trabalhadores.
O que Frida Faria?, da jornalista Arianna Davis, traduzida por Ana Guadalupe para a Editora Principium, pode ser vista como uma espécie de manual de autoajuda feito a partir da trajetória de Frida Kahlo, uma das maiores artistas do século XX.
Na Obra João Guimarães Rosa: a ficção à beira do nada (Ed. Relicário), o filósofo francês Jacques Rancière reforça a inesgotável capacidade do autor de Grande Sertão: veredas para criar histórias.
Na Antologia Poemas para Exumar a História Viva (Editora Cult), o organizador Alberto Pucheu reuniu 25 poemas de autores que foram alvo do regime militar no Brasil, tais como Ferreira Gullar e Thiago de Mello.
Uma Mulher sem Ambição (Editora DBA), de Sabina Anzuategui, retrata personagens desorientados diante da liberdade.
Entre Aventuras com Dragões, Rimas e Desafios, Heróis e Heroínas do Cordel (Companhia das Letrinhas), de Januária Cristina Alves, reúne cinco narrativas assinadas por grandes nomes da literatura de cordel brasileira.
Sobrevivente do rock de Seattle dos anos 1990, o vocalista Mark Lanegan, do grupo Screaming Trees, narra suas memórias em Sing Backwards and Weep: memórias, traduzido por Carlos Messias para a Editora Terreno Estranho.
A história da banda de rock Blitz, a partir da trupe teatral Asdrúbal trouxe o Trombone, vai virar filme, com Evandro Mesquita como o narrador. O roteiro é de LG Bayão e a direção de João Dornelas e Pedro Pereira, da produtora Saigon.
O jornalista e historiador Max Hastings, autor de 26 livros, escreveu Vietnã – Uma tragédia épica (Ed. Intrínseca) a partir de entrevistas feitas no período de um dos episódios mais sangrentos da História mundial.
A autora gaúcha Clara Corleone lançou Por que Era Ela, Por que Era Eu (Editora L&PM), primeiro romance após seu premiado livro de crônicas Infelizmente o homem tem que acabar.
Gaugamela (Ed. Francisco Alves), de Cláudio Guimarães dos Santos, que tira seu título de uma batalha histórica, reúne 25 poemas finalizados nos últimos anos, durante a pandemia.
Questões de diversidade e pertencimento conduzem a narrativa de Este Não É o Seu Lar, romance de estreia da britânica Natasha Brown, traduzido por Fernanda Consenza para a Editora Tordesilhas
Salvatierra (Ed. Todavia), do argentino Pedro Mairal, editado agora no Brasil, foi escrito pelo premiado autor argentino no início dos anos 2000.
A Narradora sem Nome de Correntes (Ed. Todavia), da Nobel de Literatura polonesa Olga Tokarczuk, desafia os limites da linguagem e revela as inquietações de uma autora em busca da imperfeição.
A Editora Rocco lança, este ano, dois livros da canadense Margaret Atwood, autora do Conto de Aia. A antologia de contos Stone Matress e o romance The Heart Goes Last
O filósofo no porta-luvas (Ed. Todavia), de Juliano Garcia Pessanha, explora o discurso poético vazio do mundo teórico, promovendo uma mistura de ficção fantástica e manifesto panfletário.
A Cidade do Vapor (Ed. Suma das Letras), livro póstumo de Carlos Ruiz Zafón, reúne 11 contos do autor de A Sombra do Vento, romance best-seller do escritor de língua espanhola mais lido no mundo, depois de Cervantes.
Isto Não é um Romance (Ed. Nova Fronteira), do luso-brasileiro Cunha de Leiradella, repassa lembranças da infância e juventude, conduzindo o leitor pelas paisagens portuguesas dos anos 1950.
Em Os Números Não Mentem (Ed. Intrínseca), o autor Vaclau Smil tenta mostrar, através de dados que mesclam história e ciência, a verdade transmitida pelos números em diversos campos do saber.
Carol Meyer, mineira radicada no Rio de Janeiro, faz sua estreia na literatura com Aves Marias (Ed. Astrolábio), contando 12 histórias de mulheres que mesclam realidade e ficção, prosa e poesia.
Jefferson Batista, a partir de cenários que construiu com algodão, arame, isopor, papel, madeira e tecido, assina as ilustrações de Preta de Ébano, livro de Gisela de Castro que saiu pela Editora Zucca.
Isso é Prazer + A Dificuldade de Seguir as Regras, de Mary Gaitskill, reúne dois textos que refutam dogmas e respostas fáceis e não toleram a violência. O livro foi traduzido por Bruna Beber para a Editora Fósforo.
Uma Coroa de Espadas, de Robert Jordan, ganhou tradução de Mariana Serpa e Rafael Miranda Rodrigues para a Editora Intrínseca.
O Lobo e Outros Contos (Ed. Todavia), antologia de Herman Hesse inédita no Brasil, parte do conto “O lobo”, uma das criações emblemáticas do alemão vencedor do Nobel de 1946.
O romance Bem-vinda à América (Ed. Rua do Sabão), da sueca Linda Boström Knausgárd, explora as tensões de uma família a partir de uma garota que decide parar de falar
As Maiores Novidades: uma viagem no tempo (Ed. Mapa lab), quinto romance de Marcelo Ferroni, recorre à ficção científica para retratar o mundo distópico das grandes corporações.