Janeiro - 2022 - Edição 275
O mineiro Edimilson de Almeida Pereira (com o romance Front) e a gaúcha Morgana Kretzmann (com Ao Pó) foram os vencedores do 14º Prêmio São Paulo de Literatura.
A adaptação teatral da roteirista Teresa Frota para o romance Caim fará parte das atividades programadas pela Fundação José Saramago, no Brasil e em Portugal, em comemoração ao centenário de nascimento do célebre escritor português, Nobel de Literatura em 1998.
A poeta carioca Luiza Mussnich lançou o quinto livro. Tudo Coisa da Nossa Cabeça saiu com o selo da Ed. 7Letras
Roberto Carlos Outra Vez (Ed. Record) é o primeiro de dois volumes sobre a história do ídolo da música popular brasileira, contada por Paulo Cesar de Araújo por meio de suas músicas. São 50 capítulos, cada um centrado em uma canção gravada pelo Rei. O segundo volume sairá até o final deste ano
Meu caro Chico – Depoimentos (Ed. Francisco Alves), novo livro do arquiteto e designer pernambucano Augusto Lins, reúne 60 crônicas, ensaios, poemas e comentários em redes sociais em homenagem ao célebre autor de A Banda.
Em Mais Forte – Entre lutas e conquistas (Ed. Objetiva), Luciana Génot, um dos nomes de maior projeção na luta pela igualdade racial no país, percorre as próprias memórias, abordando suas origens, o racismo e o impacto da religião em sua formação.
O roteirista Paulo Halm encerrou a parceria com Rosane Svartman e entregou sinopses de projetos solos para a Globo. O autor vai entrar na fila das novelas e séries deste ano
Escritor contemporâneo de ficção mais importante de Cuba, vencedor do Prêmio Princesa de Astúrias de Literatura (o Nobel da língua espanhola), em 2015, Leonardo Padura lançou, no Brasil, Como Poeira ao Vento, pela Editora Boitempo.
Voltado para crianças e adolescentes, Um Rasante na Beleza Carioca (Ed. Passarinho) passeia pelos mais belos recantos da cidade, com texto de Carlos Fernando Galvão e ilustrações de Maurício Planel.
A Culinária Caipira da Paulistânia, escrito em parceria pelo pesquisador Carlos Alberto Dória e o chef Marcelo Corrêa Bastos, ganhou nova edição da Editora Fósforo, acompanhada de quase 300 receitas
Incluindo desde os primeiros registros fonográficos da palavra, Luiz Antônio Simas se propõe a contar a história do país à luz da umbanda, na obra Umbandas – Uma história do Brasil, lançado pela Editora Civilização Brasileira.
Em O que Fazem os Artistas, o americano Leonard Korem discute a criação artística a partir da análise de sete grandes nomes. A obra tem tradução de Alice San’Anna para a Editora Cobogó.
Maestro, livro em que o roteirista rubro-negro Maurício Neves narra a história de Júnior, o grande craque do Flamengo, tem ilustrações de Vinicius e Rapha Baggas e prefácio assinado por Arthur Muhlenberg.
Híbrido de romance e livro de memórias, Kaput, do italiano Curzio Malaparte (1898-1957), traça um painel comovente da Europa sob o domínio do nazifascismo. Chegou ao Brasil com o selo da Alfaguara, com tradução de Federico Carotti.
De dramas humanos a sofrimento animal, o sul-africano J.M Coetzee, vencedor do Nobel de Literatura, retomou a personagem Elizabeth Costello em cinco (das sete) narrativas reunidas em Contos Morais, publicado pela Companhia das Letras.
O Último Duelo, do professor da Universidade da California Eric Jager, especialista em literatura medieval, foi publicado em nova edição, no Brasil, pela Intrínseca.
Publicado originalmente em 1948, O Amigo Perdido, considerado a obra-prima da grande dama da literatura holandesa, Hella Haasse, foi traduzido por Daniel Dago para a Editora Rua do Sabão.
Em Os Motéis e o Poder (Ed. C&M Livros), os autores Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo mostram que, durante a ditadura, recursos públicos financiaram espaços simbólicos do sexo livre.
A partir do que chama de “mergulho no baú cibernético”, Leo Cunha lançou De Memes a Memórias (Editora do Brasil), com ilustrações de Rafael Nobre.
Lições de um Século de Vida (Ed. Bertrand Brasil) comemora o 100º aniversário de um dos principais intelectuais franceses do século XX (completados em julho de 2021).
Na antologia Contos do Axé (Ed. Maiê), Marcelo Moutinho reúne 18 narrativas que têm como pano de fundo o poder do candomblé e sua presença no cotidiano.
Inspirada no clássico da Broadway, Amor, Sublime Amor (Ed. Intrínseca), de Irving Shulman, chegou às livrarias 60 anos depois do primeiro filme feito sobre o musical.
Na obra A biografia da Própria Coisa: uma biografia de Clarice Lispector (Ed. Rocco), Teresa Montero revela documentos inéditos, comprovando que a escritora respondia, de forma estratégica, às cobranças por engajamento.
O professor Júlio Diniz, do Departamento de Letras da PUCRio, é o organizador da obra Quanto ao Futuro, Clarice, lançada pela Bazar do Tempo.
No livro-reportagem João de Deus – O abuso da Fé (Globo Livros), a jornalista Critina Fibe desconstrói o mito em torno do garimpeiro goiano.
A convite da TV Cultura, o dramaturgo Luís Alberto de Abreu e o diretor Luiz Fernando Carvalho preparam uma série de 16 episódios (com 30 minutos cada) sobre os 200 anos de Independência do Brasil, com estreia prevista para setembro.
Açúcar Queimado, da americana de origem indiana Avni Doshi, que faz referência à Antropofagia cultural brasileira, foi indicado ao Booker Prize. Traduzido para 26 idiomas, prestes a virar filme em adaptação da cineasta Deepa Mehta, a obra foi lançada no Brasil pela Editora Dublinense, com tradução de Adriana Lisboa.
Primeira mulher transgênero a concorrer ao Womens Prize em ficção, Torey Peter constrói um romance em torno de gênero e identidade, em Destransição, Baby, traduzido por Luisa Geisler para a Ed. Tordesilhas.
Chegou ao Brasil, pela Editora Rocco, Reino Transcendente, segundo livro da ganesa-americana Yaa Gyasi, sensação literária nos EUA. A autora foi premiada com o American Book Awards e o PEN/Hemingway em seu livro de estreia (O Caminho de Casa), em 2016.
Tom Jobim vai ganhar um novo documentário sobre sua vida e obra. Antônio Carlos Brasileiro Jobim, o Tom, com direção de Miguel Faria Jr., tem lançamento previsto para 2023.