Dezembro - 2021 - Edição 274

A pneumologista Margareth CRISE EXISTENCIAL Dalcolmo lança, este mês, Um Tempo para Não Esquecer – A visão da ciência no enfrentamento da pandemia do coronavírus e o futuro da saúde, pela Editora Bazar do Tempo.

De 3 a 12 de dezembro, acontece, no Riocentro, de forma híbrida, a 20ª edição da Bienal do Livro Rio.

Publicadas por incentivo do acadêmico Marco Lucchesi, em 1989, Cartas a Spinoza, da psiquiatra Nise da Silveira, chegam às livrarias em edição revista pela Editora Sociedade Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente, com apoio da Pinakotheke Cultural.

O jornalista Aristóteles Drummond lançou o livro Memórias... Fatos e Fotos de uma Vida.

Escrita pelo produtor Zuza Homem de Mello, Amoroso: Uma biografia de João Gilberto (Companhia das Letras) traça um relato sensível, com histórias de bastidores do pai da Bossa Nova.

Aos 90 anos, o aclamado cineasta Ruy Guerra critica o desmonte da cultura e escreve seu primeiro romance, previsto para o próximo ano: Tempo à Faca, uma história de vingança que se passa no Nordeste.

A poucos meses do centenário da Semana de Arte Moderna de 22 (em fevereiro), foi reeditada, pela Ed. José Olympio, Vida Vertiginosa, do jornalista João do Rio.

O escritor Mario Prata comemorou 60 anos de carreira com O Drible da Vaca (Ed. Record, 2021), divertido romance sobre o mito de origem do esporte mais amado do Brasil.

Diretora de séries de sucesso (como “Shippados” e “Todas as mulheres do mundo”), a cineasta Patrícia Pedrosa fez sua estreia na literatura, com o livro de poesias Primeiro Campo da Guerra (Ed. Faria e Silva).

Lançado pela Editora Autêntica, o romance As Ondas, de Virginia Woolf, foi traduzido por Tomaz Tadeu, em sofisticada edição de capa dura, com 256 páginas.

O Homem do Casaco Vermelho (2021), com tradução de Léa Viveiros de Castro para a Editora Rocco, é o mais recente livro do erudito inglês (francófilo assumido) Julian Barnes.

Mundo Real (finalista do Man Booker Prize de 2020), romance de estreia do americano Brandon Taylor, foi lançado no Brasil pela Editora Fósforo.

Décimo nono livro da poeta carioca Fernanda Oliveira, Na Beira (Ed. Imprimatur) mostra a busca da autora para traduzir, em poemas curtos, as diversas sensações ao longo da pandemia.

Escute as Feras, da antropóloga francesa Nastassja Martin, recebeu o prêmio François Sommer de 2020 por sua contribuição à reflexão sobre as relações entre o homem e a natureza. Foi lançado no Brasil pela Ed. 34, com tradução de Camila Boldrini e Daniel Lühmann.

Uma das personagens mais queridas da literatura infantil brasileira está de volta. Já nas livrarias, Diário de Pilar na Índia (Ed. Pequena Zahar), de Flávia Lins, com ilustrações de Joana Penna.

No romance Poeta Chileno (Companhia das Letas), mais novo livro de Alejandro Zambra, o escritor chileno retrata, ao longo de 432 páginas, a relação entre um padrasto e seu enteado, para refletir sobre a resistência de sua geração a figuras de autoridade.

Em três livros inéditos, o premiado angolano Ondjaki volta às livrarias brasileiras, em narrativas líricas que vão dos versos aos contos, recém-lançados pela Editora Pallas: Materiais para Confecção de um Espanador de Tristeza, Verbetes para um Dicionário Afetivo e o infantil A Estória do Sol e do Rinoceronte, ilustrado pela colombiana Catalina Vásquez.

A efervescência da sociedade alemã, na época da Revolução, foi registrada nos diários do filólogo Victor Klemperer (1881- 1960). O livro Munique 1919 – Diário da Revolução acaba de ser lançado no Brasil, pela Editora Carambaia.

Lançado na Bienal de Arte de São Paulo, A Poética da Relação (Bazar do Tempo), obra de referência do pensador Édouard Glissant (1928-2011), reflete sobre os efeitos da escravidão e do colonialismo no sujeito.

A Sereiazinha e Outras Histórias (Editora 34), com ilustrações do uruguaio Fidel Sclavo, reúne cinco fábulas de Hans Christian Andersen (1805-1875), clássico da literatura infantil, traduzidas diretamente do dinamarquês por Heloisa Jahn.

Em Genética Neoliberal, recém- -lançado no Brasil pela Editora Ubu, a antropóloga americana Susan Mc Kinnon faz uma crítica contundente aos psicólogos evolucionistas.

A Nova Fronteira lançou uma edição especial de A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, em comemoração aos cinquenta anos da obra, que se tornou um épico narrativo atemporal. O box, com dois volumes, soma 1088 páginas.

Os espanhóis Jorge Diaz, Antonio Mercero e Agustín Martínez – assinando com o pseudônimo Carmen Mola – conquistaram o Prêmio Planeta, que este ano teve número recorde de participantes (654). O romance vencedor (La Bestia) é uma trilogia de suspense, ambientada em Madri de 1834.

Pós-doutor em História da Arte, mestre em Letras e Semiologia, um dos maiores carnavalescos do país, Milton Cunha lançou o livro Viva e Aproveite (Faro Editorial), com crônicas e reflexões sobre a pandemia.

A ativista ambiental Fe Cortez, criadora do projeto Menos 1 Lixo, lançou seu primeiro livro: Homo Integralis: uma nova história possível para a humanidade (Leya Brasil), com prefácio de André Trigueiro.

Na biografia A Sapatilha que Mudou meu Mundo (Globo Livros), a bailarina brasileira Ingrid Silva conta como se tornou mundialmente conhecida ao pintar as sapatilhas com a cor da sua pele.

Um belo livro sobre a vida e carreira do designer Bernardo Figueiredo (1934-2012) foi lançado no Arquivo Contemporâneo, em Ipanema.

Terra Alta, que saiu no Brasil pela Editora Tusquets, é o primeiro volume de tetralogia policial do espanhol Javier Cercas

Sigmund Freud, o escritor Thomas Mann e sua mãe Júlia são os personagens de O Regresso de Júlia Mann a Paraty (Ed. Oficina Raquel), obra da portuguesa Teolinda Gersão, que mistura ficção e realidade.

O Colóquio Internacional 100 anos de Literatura Gente, na Sociedade de Geografia de Lisboa (SGL), homenageou o centenário do poeta Sidônio Muralha, expoente do movimento neorrealista português e clássico da literatura infantil.