Novembro - 2021 - Edição 273
Nos 700 anos de morte de Dante Alighieri, a obra Nove Cartas sobre A Divina Comédia, que reúne ensaios do atual presidente da ABL, Marco Lucchesi, sobre o clássico italiano, ganhou versão revista e atualizada pela Bazar do Tempo.
O musicólogo Ricardo Cravo Albim lançou Pandemia e Pandemônio – relatos de um Brasil doente e desgovernado, com o selo da Editora Batel.
Na obra Os Sons da Memória (Ed. Cândida), o jornalista José Roberto Santos Neves revela a trajetória da música no Espírito Santo, através de uma leitura crítica de 40 discos que marcaram época no Estado capixaba.
A Feira Literária de Além Paraíba deste ano homenageou uma das mais conhecidas personalidades de comunicação de Minas Gerais. O jornalista Dauro Machado é autor dos livros D. Orani, o Cardeal do Brasil, A Dama e Os escritos do meu Prior, entre outros.
Chega às livrarias este mês, pela Companhia das Letras, o segundo volume de letras de Bob Dylan, vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2016. Bilíngue, com quase mil páginas, o livro abrange 18 discos e 196 músicas.
Uma das interpretações mais precisas da cultura nacional, Hello, Brasil e Outros Ensaios, de Contardo Calligaris (falecido em março deste ano), foi relançado com prefácio inédito da historiadora Lilia Schwarcz pela Editora Fósforo.
Doutora em educação, a escritora Kiusam de Oliveira lançou Com Qual Penteado eu Vou (Ed. Melhoramentos), sobre os significados da herança africana, com ilustrações de Rodrigo Andrade.
Articulando os tempos da ação num contraponto entre São Paulo, Xingu e Paris, Terrapreta (Ed. 34), romance de estreia da escritora, atriz e diretora Rita Carelli, conduz o leitor pelo universo dos afetos de uma comunidade indígena.
Inspirada no livro O Dono do Morro, do repórter britânico Misha Glenny, lançado em 2015, a série Nemesis – coproduzida por Boutique Filmes e Black Box Midia – faz um impressionante relato da guerra às drogas no Rio, ao contar a história real de Antônio Francisco Lopes – o Nem, da Rocinha.
Música Pop-periférica Brasileira (Ed. Appris), da professora de Estudos de Mídia da UFF Simone Pereira de Sá, traz uma análise das transformações da música brasileira no ambiente das plataformas digitais com foco nos videoclipes.
Recém-lançada pela Expressão Popular, Eleanor Marx: uma vida, obra de 500 páginas da historiadora Rachel Holmes, narra a história da filha caçula de Karl Marx.
No livro de memórias O Homem Mais Feliz do Mundo, de Eddie Jaku, o sobrevivente do Holocausto reflete sobre os horrores enfrentados nos campos nazistas. A tradução é de Bruno Casotti para a Editora Instrínseca.
Considerado um marco na abordagem histórica do tema, Os Arabes – uma história (Ed. Zahar), do historiador americano Eugene Rogan, trabalha com fontes e textos árabes originais, retratando as mudanças nos últimos cinco séculos, do domínio otomano até hoje.
Datada de 60 d.C, a obra Satiricon, de Petrônio, ganhou tradução de Claudio Aquati para a Editora 34.
O crítico britânico Dorian Linskey lançou O Ministério da Verdade (Companhia das Letras). Com tradução de Claudio Marcondes, a obra examina a origem e o legado do romance 1984, de George Orwell.
Vencedor do Prêmio Eisner deste ano, na categoria Melhor Álbum Gráfico, Pulp, de Ed Brubaker e Sean Phillips, recém- -publicada no Brasil pela Editora Mino, revela o embate de um velho pistoleiro com seu maior inimigo: a idade.
Clássico moderno do quadrinho espanhol, Torpedo 1936, com histórias de Enrique Sánchez Abullí sobre um matador a serviço da máfia de NY, foi lançado no Brasil em três volumes, com tradução de Ernani só para a Editora Figura.
A nova edição de Os Donos do Poder (Companhia das Letras), obra-prima do jurista Raymundo Faoro (1925-2003), traz prefácio de José Eduardo Faria, posfácio de Bernardo Ricúpero e Gabriela Nunes Ferreira, além de três textos de fortuna crítica.
Sobre Cabeça, Corpo e Carnaval (Ed. Ventania), com ilustrações do premiado Fernando Vilela, reúne “crônicas, contos e delírios” (como diz o subtítulo) do pernambucano Paulo Sales, inspirados pelas lembranças da infância do autor na fazenda do avô, no Nordeste.
No romance Diga que Não me Conhece (Ed. Todavia), Flavio Cafiero faz um estudo do ressentimento afetivo, mostrando como um amor perdido tira uma pessoa do prumo.
No Tom da História Cultural do Rio de Janeiro, baseado no livro homônimo de Bruno Paes Manso, estão disponíveis nas plataformas do Globoplay e da Deezer os oito episódios do podcast A República das Milícias, com roteiro de Aurélio de Aragão e Vitor Hugo Brandalise.
No romance O Mapeador de Ausências (Companhia das Letras), o autor moçambicano Mia Couto revisita a figura do pai, o jornalista e escritor Fernando Couto, que morreu há seis anos, inspirando o título da obra.
Desde setembro, é sucesso de público, no Parque Ibirapuera, a 34ª Bienal de São Paulo. Adiada um ano em função da pandemia, a mostra tem como título o verso “Faz escuro mas eu canto”, do amazonense Thiago de Mello. Pode ser visitada até o dia 5 de dezembro.
A obra Poemas 2006- 2014, lançada no Brasil pela Companhia das Letras, reúne os três livros mais recentes da poeta americana Louise Glück, Prêmio Nobel de Literatura em 2020.
O mais novo livro do premiado Gonçalo Tavares, angolano radicado em Portugal, BucaresteBudapeste: Budapeste-Bucareste (Ed. Oficina Raquel), costura três narrativas distintas que se passam em diferentes capitais da Europa Oriental.
EmUma Mulher Extraordinária (Ed. Globo Livros), Edna Adan Ismail, primeira somali a se formar em uma universidade do Reino Unido, lembra sua luta para abolir a mutilação genital a que são submetidas as meninas (inclusive ela), em diversos países da África.
As paixões do cartunista, humorista e músico Reinaldo Figueiredo estão reunidas na obra Paradas Musicais (Editora Mórula), com textos de humor e improviso e prefácio de Bráulio Tavares.