Outubro - 2021 - Edição 272

Membro titular do PEN Clube do Brasil, Carmem Moreno lançou Sobre o Amor e Outras Traições (Editora Patuá), seu sétimo livro de poesias.

O escritor Jorge Alberto Costa e Silva recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa. É o sexto brasileiro a receber a honraria. O primeiro foi o ex-presidente da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Letras, Dr. Afrânio Peixoto, em 1924.

O Deus das Avencas (Companhia das Letras), novo romance de Daniel Galera, aborda o tema do apocalipse, flertando com a ficção científica.

O Senhor das Moscas, do vencedor do Prêmio Nobel William Golding, publicado originalmente em 1954, foi traduzido por Sergio Flaksman para a Editora Alfaguara.

Com ilustrações do próprio autor, Serei Sempre o teu Abrigo (Biblioteca Azul), de Valter Hugo Mãe, traz o relato de um neto sobre tudo o que há de amoroso e sábio na relação com os avós.

Em O Corpo Crítico (Companhia das Letras), o ensaísta Jean-Claude Bernadet, professor aposentado da ECA-SP e um dos maiores críticos de cinema do país, reúne nove textos que tratam a doença como objeto de reflexão.

Misturando experiência em primeira pessoa, cultura pop e um diálogo com a teoria, Leslie Kern lançou um olhar sobre as desigualdades urbanas em Cidade Feminista, traduzido por Thereza Roque da Motta para a Editora Oficina Raquel.

Novo livro do premiado Itamar Vieira Junior, Doramar ou a Odisseia (Ed. Todavia) reúne histórias que reverberam o protagonismo de todas as mulheres do mundo.

A jornalista Bianca Santana condensou no livro Continuo Preta: A Vida de Sueli Carneiro (Companhia das Letras) 160 horas de entrevistas, realizadas entre 2018 e 2019, retratando a trajetória de vida de uma das mais destacadas ativistas do movimento feminino negro brasileiro.

Dez anos após o seu lançamento, a Editora Bazar do Tempo traz uma nova edição de Elvis e Madona – Uma novela lilás, de Luiz Bajoni, adaptada aos novos tempos.

Finalista do Bookers Prize, o romance 10 Minutos e 38 Segundos neste Mundo Estranho (Ed. Harper Collins), de Elif Shafak, revive as memórias de uma prostituta nos instantes antes da morte.

Em A Rosa Mais Vermelha Desabrocha (Companhia das Letras), a sueca Liv Strömquist criou quadrinhos para repensar a descrença no amor.

Fluxo e Refluxo, de Pierre Verger, referência para estudos sobre o tráfico de escravizados no Atlântico, ganhou nova edição da Editora Companhia das Letras, com 976 páginas e tradução de Tasso Gadzanis.

Em O Tempo das Cores (Ed. Jandaíra), Débora Thomé aborda a diversidade a partir da história de duas guerreiras que vivem num mundo dividido por cores, onde ninguém se mistura.

Acabou de sair no Brasil Homo Poeticus (Ed. Ayiné), com ensaios e entrevistas sobre literatura, política e, em especial, o conflito entre elas, do iugoslavo Danilo Kis, elogiado por Philip Roth.

Dedicada a livros infantojuvenis, a editora ÔZé completa dez anos e comemora com o lançamento de Alcateia, livro da professora Fabíola Reis, que reinventou histórias clássicas dos contos de fadas, de Os Três Porquinhos a Chapeuzinho Vermelho, a partir da figura do lobo.

Em Havê-la Enquanto se Vive (Ibis Libris), a poeta Thereza Christina Rocque da Motta reúne textos que trazem em comum citações históricas ou míticas relacionadas à Antiguidade grega.

O psicanalista Mario Eduardo Costa Pereira observa o sono e o sonho além da função meramente biológica de repouso físico no livro A Erótica do Sono (Ed. Aller).

A biografia da lenda dos quadrinhos da Marvel, criador de heróis como o Homem Aranha, é contada por Danny Fingeroth em A Espetacular Vida de StanLee, traduzida por Flora Pinheiro para a Editora Agir.

Chegou às livrarias a obra Shakespeare e os Beatles: o caminho do gênio (Nova Fronteira), onde José Roberto de Castro Neves traça paralelos entre as trajetórias e obras geniais dos artistas ingleses separados por três séculos.

O novo volume da premiada tradução de Mustafa Jarouche para as histórias de Sherazade reúne os contos do ramo egípcio, ainda inéditos em português, em Livro das Mil e Uma Noites – Volume 5 (Biblioteca Azul).

Nas mãos do premiado diretor Rodrigo Portella, o texto do autor croata Ivor Martinic ganhou mais de 628 combinações possíveis nas 35 telas dispostas numa espécie de labirinto, na peça interativa Meu Filho Anda um Pouco Mais Lento, em cartaz no Oi Futuro Flamengo, no Rio de Janeiro.

Saiu no Brasil, pela Companhia das Letras, Encaixotando Minha Biblioteca, obra do argentino Alberto Manguel, traduzida por Jorio Dauster.

Escrito pelo jornalista Lucas Ferraz, Injustiçados (Companhia das Letras) retrata a história de quatro militantes considerados, injustamente, traidores dos movimentos armados de combate à Ditadura no país.

Dados inéditos do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social apontam que, na região Sul do país, somente 7,3% dos negros alcançam o ensino superior. É o percentual mais baixo quando se analisam as outras regiões do Brasil, onde a média nacional, igualmente baixa, é de 10,6%.

Organizado por Roxane Gay (uma das escritoras mais importantes do feminismo americano da atualidade), Precisamos Falar de Abuso, coletânea com 296 páginas, foi traduzida por Fal Azevedo para a Editora Globo.

Em Por que Você Voltava Todo Verão (Editora Elefante), a argentina Belén López Peiró faz um relato direto e cru, com frases breves, de um caso real de abuso sexual.

No romance A Extinção das Abelhas (Companhia das Letras), a gaúcha Natalia Borges Polesso usa a colmeia como símbolo da coletividade e questionamento social.

O jornalista e advogado Miguel Matos mapeou referências legais no clássico D. Casmurro e lançou Código Machado de Assis (Ed. Migalhas), onde aponta termos jurídicos que garantem a traição de Capitu.