Fevereiro - 2021 - Edição 264
Com o objetivo de desenvolver habilidades e preparar crianças e jovens na relação com as mídias, Ana Cláudia Ferrari, Daniela Machado e Mariana Ochs lançaram o Guia da Educação Midiática, publicado pelo Instituto Palavra Aberta.
Poesia Reunida, lançada pela Editora 7 Letras, reúne em um só livro toda a obra poética do ex-ministro Luiz Roberto Nascimento e Silva, desde a primeira, O Segredo da Lua quem Sabe é o Clarão do Sol, publicada em 1975, até a mais recente, Rio 80 Graus, de 2018.
A partir deste ano, Nelson Rodrigues, um dos maiores nomes da nossa dramaturgia, terá toda a sua obra de romances e folhetins publicada pela Harper-Collins.
Chega esse mês às livrarias brasileiras a biografia Kamala Harris: a vida da primeira mulher vice-presidente dos EUA (Editora Agir), escrita por Dan Morain, repórter que acompanhou a ex-procuradora da Califórnia e ex-senadora americana por 25 anos.
O livro Uma Terra Prometida, primeiro volume da autobiografia de Barack Obama, lançado mundialmente pela Penguin House (no Brasil, pela Companhia das Letras), vendeu 835 mil cópias nos EUA em apenas uma semana, o que o torna recordista em vendas no período.
Maior rede de bancos para a arrecadação de alimentos para doações, o “Mesa Brasil Sesc” já conta com 91 unidades operacionais de coleta e distribuição em todos os estados do país.
Com expressiva votação, o jurista Ronaldo de Britto Poletti foi reeleito para a presidência do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
Lançado pela Máquina de Livros, a obra Polícia Federal – como a PF se transformou numa das instituições mais respeitadas do país e as disputas por seu controle, do jornalista Anderson Sanchez, revela os bastidores da instituição. O texto inclui desde os esforços para torná-la independente às megaoperações contra a corrupção.
Às vésperas da entrada de 1984, de George Orwell, em domínio público, as editoras começam a organizar seus catálogos e o leitor pode esperar novas opções. A Nova Fronteira vai lançar, em março, uma versão em história em quadrinhos. A adaptação é assinada pela dupla francesa SybilleTiteux de La Croix (roteiro) e Amazing Ameziane (ilustrações).
Vencedor dos concursos Todavia de não ficção e do Machado de Assis, da editora Darkside, o mineiroBruno Ribeiro lança Porco da Raça, um dos livros premiados, onde trata de violência e racismo.
O livro Vidas Negras Importam e Libertação Negra (Ed. Elefante), da escritora e ativista afro-americana Keeanga-Yamahitta Taylor, analisa quatro décadas do movimento racista nos EUA e joga luz sobre o velho conceito de “daltonismo racial”, numa reflexão que vale tanto para a sociedade americana quanto para a brasileira.
Em A Mulher que Não Matou a Criança – a infância na escrita de Clarice Lispector (Ed. Amavisse), a jornalista, escritora e mestre em Literatura Brasileira Júlia Duque Estrada mostra que a saudosa autora mantém em toda sua obra uma busca incessante por uma linguagem próxima ao sensorial.
Ritos afro-brasileiros, tensão racial e busca por um país mais tolerante conduzem a narrativa de O Patuá de Oxum, novo romance de Marcus Veras, lançado apenas em formato digital.
Nas 624 páginas de Quarenta e Quatro em Quarentena (Ed. Intrínseca), o arquiteto Miguel Pinto Guimarães apresenta conversas com 44 personalidades de várias áreas, entrevistadas remotamente, ao longo dos meses de isolamento social.
Rio do Futuro (Ed. Tix Edições e Arte) de Sérgio Bernardes (1919- 2002), um dos mais importantes arquitetos brasileiros e referência da segunda geração modernista, resgata projeto de 1965 e traz como prefácio o último texto escrito por Alfredo Sirkis antes da morte, no trágico acidente de carro, em 2020.
O Itaú Cultural prepara para este semestre, em São Paulo, uma grande exposição sobre Chiquinha Gonzaga (1847-1945), incluindo objetos como o piano da compositora, que pertencem ao acervo do Teatro Municipal do Rio.
Com 1.056 páginas, o escritor norueguês Karl Ove Knausgard, autor da série Minha Luta, lançou o sexto e último volume da série: O Fim chegou ao Brasil pela Companhia das Letras, com tradução de Guilherme Braga.
Desvio, romance do jovem escritor argentino Juan Francisco Moretti, lançado no Brasil em edição independente da Editora Ponto Edita, traça retrato irônico de uma juventude sem rumo.
A bela edição de Contra Mim (Globo Livros), obra mais pessoal de Valter Hugo Mãe, traz na capa a arte de Adriana Varejão e é prefaciado pela acadêmica Nélida Piñon.
O Retorno (Editora Arqueiro), com tradução de Ricardo Quintana, é o novo livro do americano Nicholas Sparks, que chegou ao Brasil junto com a reedição de O Melhor de Mim, um de seus maiores sucessos.
O advogado e escritor José Roberto Castro Neves trata das ligações entre a arte e o Direito na obra O Espelho Infiel, da Editora Nova Fronteira.
Algoritmos de Destruição em Massa (Editora do Sabão), de Cathy O’Neil, obra que inspirou o documentário “O dilema das redes”, mostra o que está por trás dos modelos matemáticos que moldam o nosso futuro como indivíduos e sociedade. A tradução é de Rafael Abraham.
Escrito um ano antes do isolamento social causado pelo coronavírus, o livro Sugar Baby e Hashtag Eu (Editora Lacre), de Toni Marques, retrata uma sociedade refém da internet. Na obra, a linguagem escrita incorpora a tecnologia do teclar, com gírias, abreviaturas e neologismos.
Em Uma Jornada com Propósito (Ed. Magia de Ler), Stéphanie Habrich, sobrevivente dos atentados ao World Trade Center, mistura reflexões sobre o empreendedorismo e lembranças pessoais, desde a infância na Alemanha, onde nasceu, até a mudança para o Brasil. A autora milita pela alfabetização midiática, ou seja, para que crianças e jovens sejam ensinados a se relacionar com a mídia.
Como Cuidar do Seu Dinheiro, obra com a Turma da Mônica lançada pela Harper Kids, é fruto da parceria entre o influenciador Thiago Nigro e o cartunista Mauricio de Sousa.
Mataram Marielle (Ed. Intrínseca), dos jornalistas Chico Otavio e Vera Araújo, é o primeiro livro-reportagem sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A obra analisa os bastidores da investigação e a ação das milícias no Rio de Janeiro.
Carta à Rainha Louca (Ed. Alfaguara), de Maria Valéria Rezende, terceiro lugar no Prêmio Oceanos, é um romance ambicioso que remonta à descoberta de três cartas sobre uma mulher acusada de criar um convento clandestino no país, no século XVIII.
Ancestral, escrito na década de 1950, primeiro livro da italiana Goliarda Sapienza (1924-1996), tem tradução inédita no Brasil feita por Valentina Cantori para a Editora Ayné.
A obra completa de Henriqueta Lisboa foi relançada pela Editora Peirópolis, às vésperas dos 120 anos de seu nascimento, que coincidiu com o aniversário de Cecília Meireles, em 2021.
Em seu romance de estreia, Os Viajantes (Companhia das Letras), a americana Regina Porter conta a saga de duas famílias, uma branca e outra negra, da década de 1950 até hoje.
O Contrato Social (Ed. Paz&Terra), da cientista política Carole Paterman, revisita autores, conceitos e estruturas para sua reinterpretação da teoria política dos séculos XVII e XVIII. A tradução das 364 páginas é de Marta Avancini.