Jornal de Letras

Sai em janeiro, pela Companhia das Letras, Menino sem Passado, o primeiro volume de uma série de memórias de Silviano Santiago.

Farsa da boa preguiça, peça escrita em versos pelo saudoso acadêmico Ariano Suassuna, ganhou nova edição da Nova Fronteira, com ilustrações de Manuel Dantas Suassuna, filho do autor.

O romance Ulpiana (Editora A Lápis), da acadêmica capixaba Bernadette Lyra, ficou entre os dez finalistas da edição 2020 do Prêmio Oceanos, concorrendo com 1.872 obras de diversos países.

Em edição autônoma, o célebre escritor e autor de novelas Aguinaldo Silva publicou Vendem-se corações Desesperados, livro em que mistura ficção e memórias vividas durante a pandemia.

A luta das mulheres por seus direitos e o envelhecimento feminino alinham-se, entre outros temas, no livro Sobre Femininos, que a juíza Andréa Pachá e a professora Vilma Piedade estão produzindo, sob o selo da Editora Agir, para o primeiro semestre de 2021.

Mulheres quilombolas (Editora Jandaíra), organizado por Selma dos Santos Dealdina, reúne textos de 18 autoras, pesquisadoras, poetas e ativistas que nasceram em comunidades quilombolas do Brasil.

Nas 1.072 páginas de Estas Verdades (Editora Intrínseca), Jill Lepore traça a evolução dos direitos civis nos EUA a partir de Thomas Jefferson, símbolo da defesa da democracia americana. A tradução é de André Czarnobai e Antenor Savoldi.

Em março, a Editora Zahar publica, no Brasil, Casta – as origens do nosso mal-estar, da jornalista e escritora americana Isabel Wilkerson, ganhadora do Prêmio Pulitzer 2020.

Publicado nos EUA há dez anos, Percurso Livre Médio, terceiro livro de poesia do americano Ben Lerner, chegou ao Brasil com tradução de Maria Cecilia Brandi, com o selo da Editora Jabuticaba.

Saborzinho do Brasil (Editora Bazar do Tempo), de Alice Granato, é o primeiro de uma coleção que passeia pelas cinco principais regiões do país, trazendo a cultura e gastronomia do Norte.

A Odisseia de Homero Contada de Criança para Criança é o quarto livro de Julieta de Andrade Süssekind, de apenas 8 anos. Feito à mão em origami, os 300 exemplares do minilivro trazem desenhos de Kammal João. Juju, como a autora mirim é conhecida, já publicou Maracujato, Lago Primavera e Os Caçadores, todos pela editora Livros do Serro.

O Cílio do Olho da Clara, do produtor Felipe Simas, foi lançado com ilustrações de Luciana Grether, pela Editora Zit.

A escritora e roteirista de TV Angélica Lopes, autora de 17 livros infantojuvenis, lançou Nos Olhos de Quem Vê, com texto em forma de versos e ilustrações de Fernanda Morais.

Ta-Nehisi Coates, vencedor do National Book Award com o livro de não ficção Entre o Mundo e Eu, retoma o discurso racial em seu primeiro romance. A Dança da Água chega ao Brasil pela Editora Intrínseca.

A Alma Perdida, da polonesa Olga Tokarczuck, ganhadora do Nobel de Literatura de 2018, foi lançada no Brasil pela Editora Todavia, com tradução de Gabriel Borowski

Longevidade no Cotidiano, da jornalista Mariza Tavares, lançado pela Editora Contexto, mostra como a humanidade ganhou, ao longo do século XX, um bônus de 30 anos de expectativa de vida.

Em Arruaças, título lançado pela Editora Bazar, os professores Luiz Antonio Simas, Luiz Rufino e Rafael Haddock Lobo apresentam histórias e encantamentos da filosofia popular brasileira, numa proposta contra a colonização das ideias.

O mestre do terror Stephen King lançou uma nova coleção de contos, publicada com tradução de Regiane Winarski pela Editora Suma, com 400 páginas.

No livro Este é o Lobo (Ed. Pequena Zahar), o autor Alexandre Rampazo parte dos contos clássicos que têm o lobo como personagem para compor outra história.

Lançado pela Editora Zit, O Menino que Perdeu o Ônibus, escrito e ilustrado pelo designer e professor da PUC-Rio Guto Lins.

Sempre Raia um Novo Dia, da Ed. Harper Collins, organizada pela jornalista Rosana Hermann, traz, em 256 páginas, a biografia da diva dos palcos Claudia Raia.

O paulista Igor Pires, de apenas 25 anos, foi o autor mais vendido do país durante a pandemia, com 800 mil exemplares do livro Textos Cruéis Demais para Serem Lidos Rapidamente.

Editora de livros infantis, referência na publicação de livros ilustrados, a Brinque-Book foi adquirida pela Companhia das Letras.

Na edição virtual da Feira do Livro de Frankfurt, a Sextante apostou na compra dos direitos do livro Lessons in Chemistry (ainda sem tradução). Marca a estreia da americana Bonnie Garmus, consagrada diretora de criação, na literatura.

Os arcos de violino fabricados no Espírito Santo conquistaram o mercado internacional. Só este ano, foram exportados 25 mil arcos, movimentando cerca de 65 milhões de reais

O Papai é Pop, livro de Marcos Piangers, ganhará versão cinematográfica, protagonizado por Lázaro Ramos. A direção é de Caito Ortiz.

Diário da Quarentena: 90 dias de fragmentos, de Frei Betto, foi lançado pela Editora Rocco.

O Centro Histórico de Paraty vai abrigar o Museu de Arte Naif, recém-fechado no Cosme Velho. À frente da iniciativa, a diretora Jaqueline Finkelstein.

Precoce, última parte da “trilogia da paixão” (em conjunto com Morra Amor e A Débil Mental), da argentina Ariana Harwicz, será lançada pela Editora Instante, em 2021.

Ficaram para o primeiro trimestre de 2021 as gravações do seriado Fim, da Rede Globo, baseado no livro homônimo da atriz Fernanda Torres.

A argentina Rita Segato (69 anos), uma das mais importantes antropólogas da América Latina, terá sua obra publicada no Brasil, em 2021, pela Bazar do Tempo.