Julho - 2024 - Edição 301

Ian McEwan

Ian Russell McEwan CBE (Aldershot, 21 de junho de 1948) é um escritor britânico. Passou parte da sua infância na Alemanha, Extremo Oriente e Norte da África, já que o seu pai era um oficial do Exército Britânico que foi colocado sucessivamente nesses locais. Estudou na Universidade de Sussex e na Universidade de East Anglia. A primeira das suas obras publicadas foi a coleção de relatos Primeiro Amor, Últimos Ritos (1975). Em 1998, e causando grande controvérsia, foi-lhe concedido o Prêmio Man Booker pela novela Amsterdam. Em 1997, publicou O Fardo do Amor, considerada por muitos como uma obra-prima sobre uma pessoa que sofre da síndrome de Clarembault. Em março e abril de 2004, uns meses depois do governo britânico o convidar para jantar com a Primeira Dama dos Estados Unidos Laura Bush, o Departamento de Segurança Nacional deste país impediu-o de entrar por não ter no passaporte um visto apropriado para trabalhar (McEwan estava a preparar uma série de conferências remuneradas). Só vários dias depois e de se tornar público na imprensa britânica é que se lhe permitiu a entrada. Algumas obras: The Imitation Game (1981); Or Shall We Die? (1983); Rose Blanche (1985); The Ploughsman’s Lunch (1985); Amesterdão (PT) ou Amsterdam (BR) (Amsterdam (1998) no original, Man Booker Prize). Prêmios: Prêmio Somerset Maugham (1976); Prêmio Femina estrangeiro (1993); Prêmio Man Booker (1998).

Bernardine Evaristo

(Londres, 28 de Maio de 1959) Autora britânica de ficção. Nasceu em Eltham, sudeste de Londres. É a quarta de oito filhos nascidos de mãe branca inglesa, professora, e pai nigeriano, que migrou para a Grã-Bretanha em 1949 e tornou-se soldador e conselheiro trabalhista local. Estudou na Universidade de Londres, onde obteve o doutorado em escrita criativa em 2013. Em 2019, foi nomeada Laureada de Woolwich pelo Festival Internacional de Greenwich e Docklands, publicou o romance Mr Loverman (2014), e ganhou o prêmio Editorial Triângulo Ferro-Grumley de ficção LGBT (EUA). É colaboradora do New Daughters of Africa: Uma antologia internacional da escrita de mulheres de ascendência Africana (2019). Foi também júri de inúmeros prêmios literários, incluindo o Concurso Nacional de Poesia da Sociedade de Poesia, o Costa Book Awards, o Orange Award para Novos Escritores e os Poetas da Próxima Geração. É membro do conselho do African Poetry Book Fund nos EUA e júri. É patrocinadora do Prêmio Literário SI Leeds. Alguns prêmios: 2020: British Book Awards (finalista); 2018: Elected a Fellow, Rose Bruford College of Theatre & Performance; 2015: The Montgomery Fellowship, Dartmouth College, USA; 2014: Jerwood Fiction Uncovered Prize; 2010: The Emperor’s Babe, The Times (UK) “100 Best Books of the Decade”.

Margaret Atwood

Margaret Eleanor Atwood (Otawwa, 18 de novembro de 1939) é uma escritora canadense, romancista, poetisa, contista, ensaísta e crítica literária internacionalmente reconhecida, tendo recebido inúmeros prêmios literários importantes. Decidiu que gostaria de escrever profissionalmente quando tinha 16 anos. Graduou-se em 1961 no Bacharelado em Artes e Inglês, mas estudou também filosofia e francês. Tornou-se mestra pela Radcliffe em 1962. Em junho de 2011, Atwood recebeu o título de doutora em Literatura (honoris causa) da Universidade Nacional da Irlanda, Galway. Em 16 de novembro de 2012, ela recebeu um diploma honorário do Royal Military College of Canada. Handmaid’s Tale recebeu o primeiro Prêmio Arthur C. Clarke Award em 1987. Em entrevistas, Atwood já admitiu que obras como The Handmaid’s Tale e Oryx and Crake podem ser consideradas “ficção científica social”. Um dos livros de maior sucesso de Atwood, The Handmaid’s Tale foi lançado em 1985, e desde então nunca deixou de ser publicado. O livro vendeu milhões de cópias no mundo todo. Foi ganhadora do Prêmio Arthur C. Clarke e do Prêmio Príncipe das Astúrias. Foi indicada várias vezes para o Booker Prize, tendo o ganhado no ano 2000 com o romance O Assassino Cego. É escritora consagrada nos mais diversos estilos literários, como romances, poesia, não ficção, contos, literatura infantil etc.