Novembro - 2022 - Edição 285
Cristina Judar
(São Paulo, 29 de maio de 1971) Escritora, roteirista e jornalista brasileira. Sua primeira publicação foi em 2009, com a HQ Lina (Editora Estação Liberdade). Em 2011, publicou sua segunda graphic novel, Vermelho, Vivo (Devir Brasil). Menção Honrosa no Prêmio SESC de Literatura 2014, seu livro de contos Roteiros para uma Vida Curta (Editora Reformatório) foi publicado em 2016. Em 2015, escreveu o projeto de prosa poética Questions for a Live Writing. É traduzida e publicada na Inglaterra, Estados Unidos, Egito, Países Baixos, Espanha, Alemanha, México, Líbano, Indonésia, País Basco e Nigéria. Seu romance Oito do Sete (Editora Reformatório), contemplado pelo ProAC de Prosa 2014, foi ganhador do Prêmio São Paulo de Literatura 2018. Em 2019, participou da Printemps Littéraire Brésilien / Primavera Literária Brasileira, com apresentações na Sorbonne Université, Fondation Calouste Gulbenkian, Universidade Paris 1 e Université Libre de Bruxelles. Em 2020, coorganizou a antologia Pandemônio: Nove narrativas entre São Paulo – Berlim. Seu segundo romance, Elas Marchavam sob o Sol (Dublinense), foi lançado em 2021. Cristina Judar foi um dos escritores brasileiros selecionados para a antologia CUÍER – Calico Series, publicada em 2021 pela editora estaduniense Two Lines Press. Outro projeto de natureza coletiva e internacional do qual participou chama-se Lumbung: Contos de mutirão, uma antologia de contos de ficção articulada pela megaexposição de arte contemporânea Documenta, publicada por editoras de sete países e lançada no Brasil, em 2022, pela Dublinense.
Elizabeth Strout
(Portland, 6 de janeiro de 1956) Romancista e autora americana. Ela é amplamente conhecida por seu trabalho de romances literários e representações de personagens. Nascida e criada em Portland, Maine, suas experiências de juventude inspiraram seus romances – o fictício “Shirley Falls, Maine” foi o cenário de quatro de seus sete romances. Ela obteve um diploma de Direito pela Universidade de Syracuse. Depois de ter se mudado para Nova Iorque, escreveu histórias para revistas como Seventeen e Redbook. A filha dos professores, foi criada tanto em Maine como em New Hampshire. Casou-se com o Procurador Geral do Maine James Tierney. O primeiro romance de Strout, Amy e Isabelle, foi aclamado pela crítica, tornando-se o romance mais vendido do país e adaptado para um filme estrelado por Elisabeth Shue. Seu segundo romance, Abide with Me, foi aclamado pela crítica, mas não foi tão bem reconhecido quanto seu primeiro romance. Dois anos depois, Strout escreveu e publicou Olive Kitteridge, um sucesso de crítica e comercial com quase US$ 25 milhões, com mais de um milhão de cópias vendidas em maio de 2017. O romance ganhou o Prêmio Pulitzer pelo gênero romance de 2009. O livro foi adaptado em uma minissérie vencedora de vários prêmios e se tornou o best-seller do New York Times.
Ana Maria Gonçalves
(Ibiá, 1970) Escritora brasileira. Começou a escrever contos e poemas desde a adolescência, sem chegar a publicar. A paixão pela leitura nasceu durante a infância, e desde criança lia jornais, revistas e livros. Trabalhou como publicitária em São Paulo, mas abandonou a profissão em 2002 para morar em Itaparica e escrever seu primeiro livro, Ao Lado e à Margem do que Sentes por mim. O romance foi lançado de forma independente em 2002. A autora trabalhou durante 5 anos para escrever seu segundo romance, Um Defeito de Cor, dos quais a autora utilizou dois anos para uma pesquisa rigorosa, um ano para escrita e mais dois anos para reescrita, sendo lançado em 2006, pela editora Record. A obra conquistou o Prêmio Casa de las Américas na categoria literatura brasileira, em 2007, sendo considerado por Millôr Fernandes o livro mais importante da literatura brasileira do século XXI. A obra, inspirada na vida de Luísa Mahin, celebrada heroína da Revolta dos Malês, conta a trajetória de uma menina nascida no Reino do Daomé e capturada como escrava aos 8 anos de idade, até a sua volta à terra natal como mulher livre. Em 2017, o livro já havia vendido cerca de 16 mil exemplares. Em dezembro de 2016, Ana Maria Gonçalves se tornou colunista de assuntos raciais, culturais e políticos do jornal The Intercept Brasil. Obras: 2002 – Ao Lado e à Margem do que Sentes por mim; 2006 – Um Defeito de Cor. Teatro: 2016 – Tchau, Querida!; 2017 – Chão de Pequenos (Companhia Negra de Teatro).