Janeiro - 2022 - Edição 275

Henry Brooks Adams

(Boston, 16 de fevereiro de 1838 – 27 de março de 1918) Historiador, jornalista e novelista estadunidense e membro da família política dos Adams, descendente de dois presidentes dos Estados Unidos. Como um jovem graduado em Harvard, ele serviu como secretário de seu pai, Charles Francis Adams, embaixador de Abraham Lincoln no Reino Unido. A postagem influenciou o homem mais jovem por meio da experiência da diplomacia do tempo de guerra e da absorção na cultura inglesa, especialmente as obras de John Stuart Mill. Após a Guerra Civil Americana, ele se tornou um jornalista político que entretinha os principais intelectuais da América em suas casas em Washington e Boston. Durante sua vida, ele foi mais conhecido por A História dos Estados Unidos da América Durante as Administrações de Thomas Jefferson e James Madison, uma obra de nove volumes, elogiada por seu estilo literário, domínio da evidência documental e profundo (família) conhecimento do período e seus principais personagens. Seu livro de memórias publicado postumamente, The Education of Henry Adams, ganhou o Prêmio Pulitzer e foi nomeado pela Modern Library como o melhor livro de não ficção em inglês do século XX. Outras obras: Life of Albert Gallatin, 1879; The Writings of Albert Gallatin (como editor, três volumes), 1880; Democracy: An American Novel, 1882; John Randolph, 1919, 1982; The Letters of Henry Adams, Volumes 1–3: 1858–1892 (Editado por J.C. Levenson, Ernest Samuels e Charles Vandersee).

Niclass Thomas Bernhard

(Heerlen, Países Baixos, 9 de fevereiro de 1931 — Gmunden, Áustria, 12 de fevereiro de 1989) Escritor austríaco. Estudou na escola elementar em Seekirchen am Wallersee. Em 1946, mudou-se para Salzburgo. Em 1947, deixou o internato Johanneum e começa a trabalhar como aprendiz. Contraiu tuberculose pulmonar, estando de 1949 a 1951 no sanatório Grafenhof, onde começou a escrever. Estudou música e teatro no Mozarteum Academy de Salzburgo de 1955 a 1957. Trabalhou como repórter no Socialist Demokratisches Volksblatt e contribuiu para o jornal Die Furche. Sempre foi considerado um escritor polêmico, mantendo uma relação de amor e ódio com a Áustria. Durante a década de 1950, dedicou-se à poesia. Já na década de 1960, produziu textos teatrais provocadores, como Die Jagdgesellschaft (Grupo de Caça), de 1973. Obteve, em 1970, o prêmio George Büchner, a mais importante glória literária da Alemanha. Também obteve, em 1968 e 1969, os dois principais prêmios literários concedidos na Áustria. Morreu aos 58 anos de idade, em sua casa em Gmunden, na Alta Áustria. Sua casa em Ohlsdorf é atualmente um museu. Textos: Mestres Antigos [Alte Meister]. O presidente [Der Präsident]. Praça dos Heróis [Heldenplatz]. Andar [Gehen]. Meus prêmios [Meine preise]. O Imitador de Vozes [Der Stimmenimitator]. Origem. Extinção. Uma Derrocada [Auslöschung. Ein Zerfall]. Perturbação [Verstörung]. O Náufrago [Der Untergeher]. Árvores Abatidas. Uma Provocação [Holzfällen. Eine Erregung]. O Sobrinho de Wittgenstein. Uma Amizade [Wittgensteins Neffe. Eine Freundschaft].

António Forte Salvado

(Castelo Branco, 20 de fevereiro de 1936) Poeta e escritor português. Além de ser autor de uma extensa obra poética, é também autor de ensaios e antologias, tendo sido a sua obra reconhecida várias vezes com prêmios nacionais e internacionais. António Forte Salvado nasceu a 20 de fevereiro de 1936, no Castelo Branco, na zona antiga desta cidade, mais concretamente na Rua d’Ega. Foi o mais novo de cinco filhos. Desde cedo, interessou-se pela literatura e poesia, tendo publicado o seu primeiro livro aos dezoito anos. Licenciou-se em Filologia Românica na Universidade de Lisboa. Em 6 de fevereiro de 2010, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Por ocasião do 30º aniversário da Universidade da Beira Interior, a mesma atribuiu a António Salvado o grau de Doutor Honoris Causa. Vive atualmente em Castelo Branco. Obra poética: A Flor e a Noite (1955); Recôndito (1959); Na Margem das Horas (1960); Narciso (1961); Difícil Passagem (1962); Equador Sul (1963); Anunciação (1964); Cicatriz (1965); Jardim do Paço (1967); Tropos (1969); Face Atlântica (1972); Estranha Condição (1977); Interior à Luz (1982); ANTOlogia (1985); La Universidad Pontifícia de Salamanca y sus Cátedras de Poética y de Portugués Tienen el Honor des Presentar al Poeta António Salvado (antologia, 1986); L’horizon Démasqué (1990) Poemas traduzidos para francês; Largas Vias (2000); Ravinas (2004); Auras do Egeu e de outros mares (2011); Sonetos do Interregno (2013); Igaedus (2015).