Junho - 2021 - Edição 268

Marçal Aquino

(Amparo, 1958) Jornalista, escritor e roteirista de cinema brasileiro. Trabalhou como revisor, repórter e redator nos jornais O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde. Passou a infância e a adolescência no interior de São Paulo e, em 1983, graduou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Em 1984, ainda residindo no interior, publicou seu primeiro livro de poemas, A Depilação da Noiva no Dia do Casamento, em edição independente. Na contemporaneidade, trabalha como jornalista free- -lancer e contribuiu recentemente para a revista Época São Paulo. Escreve ficção adulta e juvenil, faz roteiros para o cinema, tendo atuado como consultor no IV Laboratório de Roteiros Sundance/RioFilme, a convite do Sundance Institute, dos EUA, em 2002. Como roteirista, mantém, com o cineasta Beto Brant, uma parceria que já rendeu sete longas-metragens. Além de adaptar seus próprios livros, Marçal roteirizou obras de outros escritores, como Lourenço Mutarelli. Para a televisão, escreveu, ao lado de Fernando Bonassi, a série Força Tarefa, da Rede Globo. Publicou, entre outros livros, os volumes de contos O amor e Outros Objetos Pontiagudos (1999), Faroestes (2001) e Famílias Terrivelmente Felizes (2003), além das novelas O Invasor (2011), Cabeça a Prêmio (2003) e Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios (2005). Tem obras lançadas na Alemanha, Espanha, França, México, Portugal e Suíça.

Mark Twain

(1835-1910) Escritor norte-americano. Nasceu no Missouri, EUA, no dia 30 de novembro de 1835. Foi registrado com o nome de Samuel Langhorne Clemens. Em 1839, mudou-se para a cidade portuária de Hannibal, às margens do rio Mississipi. Desde criança, conheceu a tristeza quando foi levado a uma vila do oeste central e viu escravos açoitados e homens baleados. Em 1850, começou a trabalhar no jornal Hannibal Journal, como impressor e assistente editorial. Em 1863, em Virgínia City, usou pela primeira vez o pseudônimo de “Mark Twain”, expressão utilizada pelos barqueiros que significava “marca segura para se navegar”. Em 1865, conquistou o público e ganhou fama com o conto “A Célebre Rã Saltadora do Condado de Calaveras”. Em 1867, viajou para a França, Itália e Palestina, em busca de material para seu primeiro livro, Os Inocentes no Estrangeiro, 1869. Em 1870, viajou como correspondente à Europa, Turquia e Palestina. O material serviu para escrever seu segundo livro Os Inocentes no Estrangeiro (1869). A consagração veio com o livro: As Aventuras de Tom Sawyer (1876), uma reconstituição da infância. Sua popularidade cresceu com a publicação do romance histórico para crianças O Príncipe e o Mendigo (1884) e com a sátira Um Ianque na Corte do Rei Artur. As obras O Forasteiro Misterioso (1916) e Autobiografia (1924), foram publicadas postumamente. Mark Twain faleceu em Redding, em Connecticut, Estados Unidos, no dia 21 de abril de 1910

Samuel Beckett

(1906-1989) Dramaturgo, romancista, crítico e poeta irlandês de expressão inglesa e francesa. Nasceu em Dublin, Irlanda, no dia 13 de abril de 1906. Aos 14 anos, começou a frequentar a Portora Royal School, no norte da Irlanda. O escritor formou-se em Literatura Moderna no Trinity College de Dublin (1923-1927) e, logo depois, viajou para Paris, onde permaneceu durante dois anos. Foi leitor da École Normale Supérieure. Em Paris, frequentou os círculos literários e tornou-se amigo de James Joyce, autor do célebre clássico Ulisses. Em 1930, retornou à Irlanda, onde passou a lecionar francês. Esteve em Londres durante dois anos, de 1933 a 1935, também passou pela França, pela Alemanha e pela Itália. Em 1937, Samuel Beckett radicou-se definitivamente em Paris. Beckett escreveu em francês uma trilogia de romances que ele mesmo traduziu para o inglês: Molloy (1951); Molloy Morre (1951); O Inominável (1953). Os três são complexas elaborações sobre o problema da identidade humana e sua perda num mundo fragmentário em que a própria linguagem é posta em xeque. No romance seguinte, Como Isto É (1961) o autor apresenta o mesmo gênero de indagações. Beckett foi considerado um dos representantes do “teatro do absurdo”. As suas peças teatrais conduzem o tema do absurdo às últimas consequências. Talvez por isso tenha sido chamado de “o comediante do impasse”. Em 1969, Samuel Beckett recebeu o prêmio Nobel de Literatura. Samuel Beckett faleceu em Paris, França, no dia 22 de dezembro de 1989, vítima de enfisema pulmonar