Abril - 2020 - Edição 254
Cora Coralina
Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, seu nome verdadeiro, nasceu na cidade de Goiás, no Estado de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Cursou apenas até a terceira série do primário. Começou a escrever os seus primeiros textos aos 14 anos, publicando-os posteriormente nos jornais da cidade de Goiânia, e de outras cidades. Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Bretas, morreu, em 1934. Ao completar 50 anos, a poetisa passa por uma profunda transformação interior, definida como “a perda do medo”. Assumiu o pseudônimo que escolhera para si. Em 1965, aos 75 anos, publicou o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – meias confissões de Aninha. Participou de conferências, homenagens e programas de televisão. A poetisa escreveu sobre o seu tempo e sobre o futuro, destacando a realidade das mulheres dos anos de 1900. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG (Universidade Federal de Goiás) em 1983. Foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores. Cora Coralina faleceu em Goiânia, Goiás, no dia 10 de abril de 1985. Sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.
Paulo Mendes Campos
Paulo Mendes Campos (1922-1991) foi um escritor, jornalista e poeta brasileiro, conhecido, sobretudo, por suas crônicas. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 28 de fevereiro de 1922. Filho do médico e escritor, manifestou muito jovem o seu interesse pela literatura. Estudou direito, odontologia e veterinária, mas não concluiu nenhum dos cursos. Entrou para a Escola Preparatória de Cadetes, em Porto Alegre, mas também desistiu. Em 1939, de volta a Belo Horizonte, dedicou-se ao jornalismo e assumiu a direção do Suplemento Literário da Folha de Minas. Com os três amigos mineiros, Fernando Sabino, Otto Lara Resende e Hélio Peregrino, forma o quarteto famoso autointitulado “Quatro cavaleiros do apocalipse”. Em 1945, Paulo Mendes mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no Instituto Nacional do Livro e dirigiu a seção de obras raras da Biblioteca Nacional. Paulo Mendes Campos escreveu suas primeiras crônicas no Diário Carioca e manteve, por longos anos, uma coluna semanal na revista Manchete. Em 1951, escreveu o livro de poemas A Palavra Escrita, mas foi com O Domingo Azul do Mar (1958) que se destacou na poesia. Em 1960, publicou seu primeiro livro de crônicas, O Cego de Ipanema. Entre suas obras, destacam-se ainda: Homenzinho na Ventania (1962), Os Bares Morrem numa Quarta-feira (1981) e Diário da Tarde (1996). Paulo Mendes Campos faleceu no Rio de Janeiro, no dia 1 de julho de 1991.
Augusto Cury
Augusto Cury (1958) é um médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro, famoso pelos seus livros na área de psicologia. É o autor da Teoria da Inteligência Multifocal. Nasceu em Colina, São Paulo, no dia 2 de outubro de 1958. Formouse em Medicina pela Faculdade de São José do Rio Preto. Dedicou-se durante 17 anos à pesquisa sobre as dinâmicas da emoção. Publicou Inteligência Multifocal (1999), em que apresenta mais de 30 elementos essenciais para a formação da inteligência humana, tais como o processo de interpretação, a democracia e o autoritarismo das ideias e o fluxo vital da energia psíquica. Cury é membro de honra do Instituto da Inteligência, de Portugal, diretor da Academia de Inteligência – Instituo que oferece treinamento aos psicólogos e educadores. É Doutor Honoris Causa da UNIFIL – Centro Universitário Filadélfia, em Londrina, no Paraná. Publicou vários livros, entre eles: Revolucione Sua Qualidade de Vida (2002), Dez Leis para Ser Feliz (2003), Nunca Desista de Seus Sonhos (2004), Coleção Análise da Inteligência de Cristo (2006), Os Segredos do Pai-Nosso (2007). Augusto Cury foi considerado pelo jornal Folha de São Paulo como o autor brasileiro mais lido da década de 2000.