Setembro, 2025 - Edição 308
Posse de Arnaldo Niskier na ACL

Aos 90 anos, eleito por unanimidade dos votos, o professor, escritor, jornalista, poeta,
dramaturgo e educador Arnaldo
Niskier tomou posse na cadeira
número 30, na Academia
Carioca de Letras, ocupando a
vaga deixada com a morte do
saudoso acadêmico pernambucano Marcos Vilaça. A concorrida cerimônia de posse
aconteceu no dia 6 de agosto, no salão Pedro Calmon do
Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro (IHGB), lotado com a
presença de familiares, amigos e
ilustres personalidades, entre
elas, os acadêmicos da Academia
Brasileira de Letras (ABL) Antônio Carlos Secchin, vice-presidente da
ABL, Ricardo Cavaliere, Godofredo de Oliveira Neto e Carlos Nejar.
A mesa diretora da solenidade foi composta pelo presidente
da Academia Carioca de Letras, Sergio Fonta, o vice-presidente
Adriano Espínola, o imortal Antônio Carlos Secchin, representando
a ABL e o empossado Arnaldo Niskier.
Niskier foi conduzido ao salão de posse por Ana Arruda
Callado, Godofredo de Oliveira Neto, Paulo Roberto Pereira e
Ricardo Cavaliere. A saudação, a cargo do professor Paulo Alonso,
amigo de longa data do novo acadêmico, foi realizada através de
uma gravação de vídeo transmitida por telão, devido a restrições
médicas que impossibilitaram a presença do reitor da Universidade
Santa Úrsula no dia da cerimônia.
O evento contou, ainda, com a participação de inúmeros
acadêmicos da ACL, como Luiza Lobo, Alcmeno Bastos, Teresa
Cristina Meireles, Juçara Valverde, Maria Amélia Palladino e Ana
Arruda Callado, que teve a honra de entregar o diploma acadêmico.
Em seu discurso emocionado, Arnaldo Niskier compartilhou
aspectos de sua trajetória pessoal e profissional, enfatizando a
importância de sua família, mencionando sua esposa Ruth, com
quem vive há 62 anos, as duas filhas – Andréia e Sandra –, o filho
Celso, as 6 netas e as 2 bisnetas.
Ao final da cerimônia, Niskier, autor de mais de 100 livros,
presenteou os convidados com sua última publicação: Arnaldo
Niskier & Machado de Assis: Diálogos. A obra reúne textos de quatro
décadas, entrelaçados a
epígrafes de Machado
de Assis, traçando um
inédito diálogo literário.
O evento foi um
verdadeiro tributo ao
valor das letras e à educação, celebrando a rica
história da Academia e
de seus membros.