Janeiro, 2025 - Edição 304
Tempo
Milênios às vezes parecem milésimos.
Pouco, estima-se – horas!
Sessenta, dez décimos agora...
Somos minutos em uma minuta de centésimos.
Em segundos, semanas,
Um pequeno milhão de dias como um minúsculo nanossegundo.
Todo dia, nossa lâmpada de um bilhão de watts, o Sol, a
todo vapor
Esses meses duram trinta anos
Em doze décadas, os humanos entram em decadência
Séculos, estes sete tubérculos com músculos...
Tubo, batata, mandioca, sorte
Trevo de quatro folhas.
O escuro vem e vai todo dia, cinzento como o carvão,
Um andarilho percorrendo estradas sozinho à noite,
Ou um inocente que vem, ao escurecer, passear no parque
após um duro dia de trabalho
Sob a majestosa Lua – oh! Ponto branco na escuridão! Crateras!
Luz no fim do túnel! Sol! Lâmpada! Verdade crua!
Conserta a ansiedade, o medo, o terror
Limpa tudo, pronto para um novo dia.
Tubo, batata, mandioca, sorte
Trevo de quatro folhas ao luar.