Julho, 2024 - Edição 301
Entrevista - Gulnar Azevedo e Silva
Os problemas da UERJ
Arnaldo Niskier: Hoje, com um prazer imenso, entrevistamos a professora Gulnar Azevedo Silva. Ela é reitora, a segunda reitora na vida da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que é uma das mais importantes do país. É especializada em medicina social. Ela trabalhou e trabalha pelo Instituto Hesio Cordeiro, de Medicina Social, que eu acompanhei na universidade quando foi criado pelo Conselho Universitário. Muito obrigado pela sua presença aqui entre nós. Do que cuida o Instituto de Medicina Social?Gulnar Azevedo e Silva: Em primeiro lugar, é uma honra estar aqui. Muito obrigada pelo convite, meu colega professor acadêmico, muito bom poder conversar aqui com vocês. O Instituto de Medicina Social, que hoje se chama Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, trabalha com toda a área da saúde coletiva, que é cuidar da saúde das pessoas, mas pensar no aspecto coletivo. Então, nosso instituto tem três departamentos, que é um Departamento de Epidemiologia, departamento de que faço parte, o Departamento de Políticas e Planejamento e o Departamento de Ciências Sociais e Humanas e a Saúde. Então, é bastante amplo e, na realidade, é pensar que o Hesio trouxe para a nossa Universidade a visão de que começou como medicina social, trazer o aspecto social da medicina, sair um pouco da clínica individual e pensar o coletivo. É essa perspectiva, o pensamento crítico, a construção do conhecimento da área da saúde e pensar o que é que podemos complementar, o que a medicina faz só num aspecto mais individual.
Arnaldo Niskier:Essa é a ideia geral, entendi, acho que tudo se justifica. Agora, o Rio de Janeiro, o país, na verdade, está vivendo uma crise em relação à dengue, uma crise grave e importante. O que a Universidade pode fazer para mitigar um pouco essa crise?
Gulnar Azevedo e Silva: Bom, da nossa parte, eu sou médica sanitarista, como o Hesio também era. A gente tem que entender que as medidas de saúde pública, que são medidas que têm base científica, medidas que garantem que a população possa se proteger, possa estar prevenindo infecções; é fundamental. Mas, no caso específico de epidemias, como a epidemia da dengue, a gente tem que entender que o trabalho não é só da área da saúde. A gente tem que trabalhar o planejamento urbano, a gente tem que trabalhar a questão do lixo, a gente tem que trabalhar todas as condições de habitação, inclusive para que as pessoas possam não estar expostas ao mosquito, que é o vetor dessa doença. E o mosquito prolifera quando a gente não tem esse cuidado com a cidade, é fundamental que a saúde não seja um aspecto só voltado à medicina ou a própria área específica. A gente tem que trabalhar conjuntamente, tem que trabalhar a mobilidade urbana, os nossos espaços, têm que entender que isso é um trabalho de vários setores. A saúde é fundamental, a saúde pública.
Arnaldo Niskier: Isso tem acontecido na prática?
Gulnar Azevedo e Silva: Na prática, por exemplo, é um desafio enorme cuidar da dengue no Rio de Janeiro, uma cidade com a quantidade de população, muitas pessoas vivendo a vida precariamente. A gente vê o que acontece quando tem as chuvas, as enchentes. E tudo isso aliado às mudanças climáticas que favorecem a proliferação do mosquito. Então, é fundamental a gente ter uma participação de todos os setores que trabalham com perspectivas de promover a saúde para que as epidemias sejam controladas. A saúde sozinha não vai conseguir, no caso da dengue, de doenças transmitidas por vetores.
Arnaldo Niskier: Quero lhe perguntar uma outra coisa que preocupa a nós todos, que é o câncer, o combate a essa doença terrível que incomoda no mundo todo. Como é que as coisas se passam aqui no Rio de Janeiro em relação ao câncer?
Gulnar Azevedo e Silva: Essa é uma área que estudo há muitos anos, a epidemiologia do câncer. O câncer, na realidade, não é uma doença só, são várias doenças, vários tipos diferenciados de câncer. É importante que a população, inclusive, entenda isso. O câncer, em grande parte, pode ser prevenido se atuarmos na promoção, na prevenção de saúde com fatores bem específicos que a gente poderia trabalhar. Grande parte dos cânceres já diagnosticados podem ser tratados. Infelizmente, para aqueles casos em que a doença é uma doença agressiva, que o prognóstico não é bom, a gente pode ter uma coisa que acho que deve ser falado, melhorar a qualidade de vida. Então, atuando nessas três perspectivas, prevenindo, diagnosticando e tratando corretamente e cuidando da qualidade de vida das pessoas, a gente já teria um grande ganho. Mas qual é o problema maior? É uma doença que a gente tem cada vez mais percebido dificuldade de trazer pessoas para a detecção precoce, porque a sobrevida do câncer, a perspectiva de ter uma boa resposta ao tratamento depende muito da detecção em situações de tempo.
Arnaldo Niskier: Em tempo hábil.
Gulnar Azevedo e Silva: Em tempo hábil. Hoje, o Sistema Único de Saúde, que é um sistema maravilhoso, eu defendo. O Hesio, inclusive, foi um dos grandes criadores do Sistema Único de Saúde, o SUS. Mas, o SUS não consegue hoje absorver todo mundo nesse tempo suficiente e dar o seu tratamento oportuno.
Arnaldo Niskier: Por que o governo federal não cuida?
Gulnar Azevedo e Silva: Temos problemas de financiamento, o financiamento do SUS é historicamente muito menor do que a gente precisaria. O câncer, todos os tipos são doenças que demandam muita complexidade na abordagem. Cada vez mais, vemos o gasto crescente da medicina. Então, tudo isso indica que temos que pensar o que que é necessário investir para que mais pessoas possam não só serem tratadas no tempo necessário, mas também possam ter uma qualidade boa de vida, isso significa o orçamento. É uma outra questão que a gente tem que pensar, é uma necessidade que a gente vem trabalhando muito, inclusive na área de economia de saúde, é pensar que muito do que pode ser feito sobre o câncer, esses tratamentos caríssimos, que depende muito de indústria farmacêutica, de importação, podem ter uma perspectiva de produção nacional. Se investirmos recursos não só na assistência, mas também na pesquisa e na produção de medicamentos, teremos um ganho.
Arnaldo Niskier: Vejo que o Brasil tem institutos de extraordinária competência na questão dessas doenças mais complexas, como é o câncer. O Inca, por exemplo, é uma coisa extraordinária. Eu me lembro da gestão de Jacob Kligerman, que é meu primo, a mãe dele era Niskier, que eu tenho muito orgulho de dizer isso. Então, competência científica, técnica, tecnológica, acho que temos. Não temos tido muita sorte na obtenção de recursos para que essas coisas aconteçam e que elas sejam, enfim, levadas a termo. Dinheiro é tudo nessas questões e precisamos cuidar disso. Quero muito saber como é que a senhora sofre o problema do financiamento das atividades da UERJ, porque a UERJ é uma das cinco maiores universidades do país e já viveu crises incríveis por falta de recursos. E, hoje, nas suas mãos? A senhora tem uma grande experiência em medicina social e, naturalmente, vivendo as preocupações desse setor fundamental da nossa saúde, sabe o que representa essa dificuldade, sobretudo em matéria de dinheiro. Dinheiro é tudo ou não é nada nos tratos da nossa UERJ?
Gulnar Azevedo e Silva: Como o SUS, como eu já havia falado e que é historicamente subfinanciado, nossas universidades também são historicamente subfinanciadas. O ideal seria a gente atingir autonomia financeira, didática e administrativa. Percebemos a força dessa universidade em várias áreas, há várias pessoas muito atuantes e comprometidas. A UERJ tem esse quadro. Vivemos, também não é de hoje, antigamente era isso que acontecia, um financiamento muito menor do que todas as nossas necessidades finalísticas inclusive.
Arnaldo Niskier: Isso é coisa do Estado, não é?
Gulnar Azevedo e Silva: Exatamente. A gente depende do Estado do Rio de Janeiro. O financiamento que a gente recebe mensalmente é sempre inferior às necessidades. As necessidades são crescentes, porque a universidade cresceu, a universidade expandiu.
Arnaldo Niskier: Fui secretário de Estado no Rio de Janeiro quatro vezes e sempre fui instado a ajudar a minha universidade com os recursos financeiros possíveis. Chegava no segundo semestre, isso era sistemático, não tinha mais dinheiro para nada. Então, os reitores em exercício, seus antecessores, Ney Cidade Palmeiro, Caio Tácito, João Salim Miguel, foi meu professor de Física. Eles sempre me convocavam ao gabinete de reitor para dizer assim: “Arnaldo, vamos precisar da sua ajuda junto ao governador para que ele mande mais recursos para que possamos cumprir as nossas tarefas e as nossas obrigações.” Sempre fui muito útil e muito presente nessas necessidades e fiquei sempre muito feliz, como egresso da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, de poder ajudar a Universidade com esses recursos de ações suplementares. Era assim que se chamava, é assim que se chama até hoje. A senhora imagina que vai precisar dessa ajuda no seu mandato.
Gulnar Azevedo e Silva: Com certeza. Estamos com medo de acontecer a mesma coisa que acontecia nos anos anteriores. O recurso é insuficiente e não conseguirmos pagar tudo que é necessário. Hoje, a universidade tem uma responsabilidade e é uma responsabilidade, inclusive, por lei federal, por lei estadual também, de garantirmos o percentual de alunos cotistas, que são alunos de baixa renda, que conseguem hoje estar no espaço estudando...
Arnaldo Niskier: Hoje, a lei garante.
Gulnar Azevedo e Silva: Ingressando no ensino superior, o que é muito bom, porque mudou a família desses estudantes que puderam ingressar e ter acesso à Universidade
Arnaldo Niskier: Foi uma coisa eminentemente democrática. Acho que a Universidade exerce um papel fundamental e que não pode ser abandonado, não pode ser deixado de lado.
Gulnar Azevedo e Silva: E a gente se orgulha muito da UERJ ter sido a primeira universidade brasileira que instituiu o sistema de cotas. Foi inclusive a nossa colega, a Nilcéa, a primeira reitora mulher. Ela foi a primeira que instituiu o sistema de cotas. Ela aproveitou a lei que foi aprovada no Estado do Rio de Janeiro e fez muito mais do que a lei previa. Foi muito importante a UERJ dar esse apoio para que os estudantes permanecessem na universidade.
Arnaldo Niskier: A senhora acha que, nesse ano, as coisas vão caminhar melhor?
Gulnar Azevedo e Silva: Por tudo o que estamos acompanhando e está vivendo, o Estado do Rio de Janeiro não está numa boa situação financeira. Estamos no regime de recuperação fiscal, o que significa que não podemos expandir, não podemos aumentar gasto. Isso significa para a universidade não contratar professores, não aumentar o nosso quadro. E a grande preocupação é podermos garantir, no tempo hábil, no tempo certo, o pagamento dessas bolsas que permitam aos estudantes estarem na universidade. Então, tudo isso é preocupante.
Arnaldo Niskier: Por que a recuperação fiscal para uma grande universidade? Como é que uma grande universidade, com milhares e milhares de alunos, muito bem situada no ranking nacional de Universidades, entra em recuperação fiscal?
Gulnar Azevedo e Silva: O Estado que está entrando pela negociação com o governo federal. Então, como dependemos do Estado, sofremos as mesmas consequências do que as outras instituições estaduais. Então, esse regime de recuperação fiscal, de uma certa forma, nos congela no que seria a necessidade de aumentar o nosso gasto. É preocupante sim, temos conversado bastante com o governo, temos mostrado que o trabalho das universidades é um trabalho que não só deveria ser considerado como essencial de prioridade, estamos formando pessoas para o desenvolvimento do Estado. Se podemos pensar que saúde e educação são direitos garantidos em nossa Constituição, deveríamos entender que são direitos também, que não deveriam estar dentro dessa recuperação, o que significa, de uma certa forma, cortes orçamentários. Temos feito esse trabalho, acho que o governo entende a importância da universidade e é importante que a população também entenda isso.
Arnaldo Niskier: A senhora sabe que trabalha, claro, numa universidade pública em que a gratuidade é um mito, não pode ser mexida. A gratuidade é uma coisa sagrada, vamos dizer assim. A senhora vê algum risco, em algum momento, de se pensar em pagar alguma coisa na universidade, por menor que seja?
Gulnar Azevedo e Silva: Dizemos que a UERJ é uma universidade pública, popular e cada vez tem que mostrar mais essa sua competência, essa sua possibilidade de que todos cheguem a ela, possam ter o direito de estudar e de chegar ao ensino superior. Vejo que, se a gente pudesse, no Brasil, um país tão desigual, com tantas diferenças sociais, econômicas, com tantas pessoas que gostariam de estar na universidade, mas, pelas condições de vida, não conseguem chegar lá...
Arnaldo Niskier: Temos que continuar a falar sobre o papel da universidade no futuro da nossa economia, no futuro da felicidade do nosso povo. Estamos diante da reitora, a segunda reitora na vida da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora Gulnar, esse nome, que não é muito familiar a nós, é brasileiro?
Gulnar Azevedo e Silva: Não, ele não é brasileiro, é iraniano.
Arnaldo Niskier: E onde é que seus pais foram buscar esse nome?
Gulnar Azevedo e Silva: A minha mãe tinha uma amiga que também chamava Gulnar, cuja mãe tinha uma amiga que se chamava Gulnar.
Arnaldo Niskier: Tenho uma preocupação, um homem público, que fui ou que sou, quem sabe, com relação à autonomia universitária e que envolve questões financeiras também. Como é que a senhora vê isso como administradora pública? Sei que, em São Paulo, as coisas são muito melhores, são mais generosas. Por que essa diferença?
Gulnar Azevedo e Silva: Acho que tem que ter uma compreensão, em primeiro lugar, do que é a universidade? Qual o papel de uma universidade? Costumamos dizer que um país sem universidade não tem futuro, porque vai acabar ali. Não estamos pensando em investimento para o futuro. Saúde, educação, universidades são investimentos, sim. Não gastamos com isso, o que depositamos lá, estamos depositando no que vai ter futuro para frente. Estamos formando pessoas que vão conseguir estruturar e organizar uma sociedade. Então, é papel da universidade formar bons profissionais e é papel da universidade contribuir com o desenvolvimento do Estado.
Arnaldo Niskier: Por que São Paulo tem um benefício fiscal muito mais amplo, muito mais generoso do que o Rio de Janeiro?
Gulnar Azevedo e Silva: São Paulo fez a opção, há muito tempo, de garantir no ICMS um percentual atribuído às universidades estaduais. A USP talvez tenha hoje um orçamento de oito bilhões (anual); a Unicamp, quatro bilhões mais ou menos; e temos aqui menos de dois bilhões para a universidade, que é uma dificuldade que faz com que todo mês a gente precise pedir uma complementação de verba para dar conta de tudo que é feito. Então, é pensar que, ao mesmo tempo que estamos trabalhando para que a gente forme pessoas, a gente está trabalhando também com pessoas comprometidas com o desenvolvimento regional, o desenvolvimento do Estado. Cidadãos e cidadãs que entendam que isso faz parte de um compromisso de que essa universidade hoje vai sustentar as necessidades de ações futuras ou o futuro imediato, para que os nossos jovens saiam para o mercado de trabalho.
Arnaldo Niskier: Como é que isso poderia ser modificado?
Gulnar Azevedo e Silva: Acho que poderíamos pensar como é que garante essa autonomia financeira colocando por lei esse quantitativo necessário, o quanto que precisamos hoje de expandir e essa expansão tem a ver com a relação que o Estado todo se compromete, com as necessidades de infraestrutura. Lembrar que a universidade não forma só a parte mais técnica, ela tem que pensar na cultura, tem que pensar na arte, tem que pensar em todas as políticas sociais, todas as áreas de humanas. Então a gente tem que pensar que educação é fundamental.
Arnaldo Niskier: Aquele magnífico teatro que existe na UERJ, que eu usei várias vezes e com muito prazer, está sendo utilizado do ponto de vista cultural?
Gulnar Azevedo e Silva: Ele está sendo utilizado e a nossa intenção é fazer com que ele tenha portas abertas, constantes, com boa programação cultural, artística, para que a população possa também entrar a participar e ter a cultura, a arte mais próxima. Hoje mesmo tem um ensaio da Orquestra Sinfônica Jovem lá, estamos utilizando. É um espaço grande, que comporta muita gente, mas que tem que estar com suas portas abertas para trazer a cultura e a arte próxima ali. Estamos em frente à Mangueira, do lado do Maracanã, fica em Vila Isabel.
Arnaldo Niskier: Isso tudo do ponto de vista cultural, quer dizer, muita coisa. Vou lhe contar um segredo, o Paulo Pimenta, que está aqui conosco, nos assistindo, foi testemunha disso, quando trabalhou comigo na Secretaria de Educação e Cultura. Ajudamos a Caixa Econômica a financiar o teatro da UERJ, porque naquele momento faltava dinheiro para concluir as obras e eu conhecia os dirigentes da Caixa Econômica e pude interferir, favoravelmente, para que a Caixa ajudasse a UERJ com recursos financeiros. Então, me sinto um pouquinho responsável por aquele teatro que tem quase 1000 lugares. É uma coisa impressionante. Eu espero que a senhora consiga produzir mais e mais espetáculos, porque a universidade não é só o estudo, é também a cultura que ali emana, é muito importante isso. Esses projetos, que fizeram a sua campanha vitoriosa para o reitorado da universidade, são abençoados. Eles têm que ser prestigiados e precisam ser apresentados e levados a termo com a competência naturalmente que lhe cabe. É o desejo sincero que a gente tem de que as coisas caminhem bem e que não haja nenhuma crise na universidade. A universidade está em calma.
Gulnar Azevedo e Silva: Estamos trabalhando não tem três meses ainda, estamos trabalhando muito para colocar tudo em ordem, organizado, de forma a que investimentos, como ótimo exemplo o investimento no teatro, olha só como foi bom...
Arnaldo Niskier: Essa orquestra jovem também teve o nosso dedinho. Foi no Teatro Municipal, a orquestra Jovem. O maestro Davi Machado, na época, foi ajudado com a nossa interferência prazerosa.
Gulnar Azevedo e Silva: E é muito bom. O ensaio aberto a todo o público. Podemos fazer muito mais se todas as pessoas entenderem o papel de uma universidade, queremos que essa universidade continue sendo popular, continue trazendo mais gente e queremos garantir uma boa permanência, mas uma boa saída para os nossos egressos. Eles ocupando, conseguindo vagas no mercado de trabalho, ajudando nesse projeto que estamos falando de crescimento do nosso estado para sair dessa recuperação fiscal, desse regime, para poder crescer.
Arnaldo Niskier: Acompanhamos desde a sua campanha para ocupar a reitoria até já os seus primeiros meses de trabalho e estamos muito felizes que as coisas estejam caminhando bem e certamente vão caminhar melhor ainda. Agradecemos muito a presença aqui da reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.