Agosto, 2023 - Edição 294
Quem controla a mídia?
As vacinas teriam
sido aplicadas, mas com
certas reservas históricas,
conforme se
vê em charge,
adiante aludida, risível
por sua própria essência
meramente
lúdica.
O Conselho Federal de Farmácia, no Brasil, afirmou, segundo estudo da People´s Vaccine Alliance – PVA, que “as vacinas
contra a Covid-19 estão gerando um lucro combinado de US$ 65
mil por minuto para a BioNtech, Moderna e Pfizer”. (CFF, Notícias
Gerais, 19 de novembro de 2021).
Algo fantástico!
As panaceias de Hipócrates, a monumental enciclopédia
médica, denominada Exercícios Anatômicos, de Galeno (Pai da
Anatomia); os avançados estudos da farmacognisia, enfeixados na
obra De Materia Medica, de Pedânio Dioscórides; a monumentalidade dos conhecimentos condensados no Al Qanum (O Cânone
da Medicina), desenvolvidos por Avicena; além de outros tantos
gênios que, durante séculos e milênios, procuraram mitigar as
dores humanas e ganharam foros de cientificidade.
Indiscutível é a constatação da cura pela via percuciente dos
processos experimentais.
A cientificidade é algo pertencente à infinitude criacional,
espectros dos experimentos.
É importante registrar que os derivados, nominados de fármacos sintéticos, resultam do conhecimento básico dos elementos
químicos das plantas. Plantas e homens têm uma forte relação atávica. A propósito, o genial antropólogo belga Claude Lévy-Strauss
já afirmara que: “O pajé cura porque há consenso.” O pajé cura
porque domina o segredo da medicina das plantas e também porque, em razão de seu carisma singular, gera um consenso grupal de
resultado carismático/psicológico/reativo.
As benzedeiras e raizeiros até hoje exercem suas atividades
benfazejas com efetividade, a distribuir mezinhas e tisanas às suas
greis.
Agrada-me relembrar o ineditismo da cura da condessa
espanhola, Chichón, em 1638, esposa do Vice-Rei, que foi curada
no Peru, no meio da floresta amazônica, pelos indígenas locais,
que lhe ministraram a tal da quina, curativa da malária, que já era
tomada pelos missionários evangelizadores, nas Américas.
A quina ou china, que depois foi chamada de chinchona,
(chinchona officinalis), foi quase extinta pelos europeus, que levaram sementes para a Europa e ganharam fortunas laboratoriais, a
feitio das seringueiras na Amazônia (hevea brasiliensis), geradoras
da borracha.
Esse produto milagroso, do receituário dos pajés, passou a
ser “científico”, vez que era denominado de “pó dos jesuítas”, ao
chegar na Europa.
Ressalve-se, a bem da verdade, que o “pó dos jesuítas” não
dever ser confundido com outros pós andinos...
A América sempre foi vandalizada pelos europeus, reis e a
Igreja, irmanados sob a égide do Padroado, em Portugal; e pela
Espanha, responsável pela barbárie e extinção dos povos autóctones das Américas, na volúpia da tradicional aura sacra fames.