Egiptologia & Tutankamón

Irrecusáveis e charmosas pirâmides estão na capital do Egito, Cairo. Turistas das diversas localidades geográficas ficam alucinados quando chegam a esse País. São pontuais em horários e com referência às visitas históricas. Pessoas de diversas faixas etárias, com vestuários próprios de sua procedência, formando um conjunto extraordinário pelas cores dos tecidos. Lá, os bilíngues necessitam de um guia poliglota, que haja entendimento entre os diversos idiomas.

Após o café da manhã, visitamos as pirâmides de Keops, Kefrén e Mikerinos, projetadas pelo arquiteto francês Jean – Pierre Houdin, durante a Quarta Dinastia dos reis egípcios (2680 a 2554 a.C.). A tese do arquiteto sugere: três pirâmides ‘Keops’, em único bloco, para perpetuarem durante muitos séculos.

– Quem sabe se, no futuro, receberemos habitantes de outros planetas? A visita é fantástica, não pelo fato de estarmos presentes.

O cheiro de chão egípcio é proveniente de uma imensa tonelada de pedras; cada unidade pesa 3 / 4 mil quilos, e a altura desta gigantesca obra corresponde a 146m. Vinte e três anos de uma admirável construção artística, trabalho braçal de escravos com auxílio de animais. Na parte interna, há uma falsa tumba para enganar ladrões; outro ponto admirado: do solo até o topo.

Última pedra, o nivelamento é semelhante ao raio laser. Na madrugada, a longa distância, observa-se de um ponto a outro, sem declive, a obra administrada por “Jean”, havendo outras que correspondem ao mesmo número já construído, 94. Ao lado da pirâmide, está a esfinge (busto) de Gisé, muito expressiva e tão perfeita, dando-nos a impressão de que estamos apalpando o braço de um ser vivo, sentindo a vibração do corpo humano; em uma única pedra, em tamanho desproporcional acima da mureta gigante, larga e retangular e, tendo como suporte, uma imensa rocha, na área desértica, que a mantém em pé.

Bem próximo está o rio Nilo, divisa da África e mais sete países. Poços de petróleo que pudemos enxergar foram somente os dianteiros, em plena atividade, pois exportam 65% da produção.

Pequeno comércio de beduínos (Árabes no deserto) e criação de carneiros estão espalhados pela região.

Tutankamón


O Museu Egyptian está abaixo do nível do solo, uma construção monstruosa em pedras, com salas altas, janelas horizontais retangulares, estreitas e cavadas, com uma única tala fixa, em pedra no meio, simboliza o vitro de hoje, e, também, o magnífico sarcófago (túmulo calcário onde os antigos punham os cadáveres que não desejavam queimar) em ouro e pedras preciosas, pesando 200 quilos, o trono e os escudos faraônicos. Visitar esse museu é mergulhar na história do Egito faraônico. Bustos, estátuas de mármore em única pedra e quadros das personalidades embutidos nas enormes paredes. Extraordinário é visitar o deserto, observar maravilhas arquitetadas pelas mãos dos seres humanos.

Por José Eduardo Coelho - Membro do Espaço Literário “Nelly Rocha Galassy”, em Americana (SP).