Corja Internacional
Vivenciamos o século XXI, quando me enviam matéria panfletária
do século XX, a espelhar as inovações de Clístenes, de Solon, de Dracon,
do regime democrático ateniense, encontradiço nos primórdios do
século Va.C., a mostrar-nos que demokratia promana de demos (povo) e
de kratos (poder).
Sabiamente, Clístenes foi declarado o Pai da Democracia, então.
Sucintamente, eis a participação dos cidadãos no contexto político
a enfrentar a tirania das elites oligárquicas.
A propósito, neste período da Antiga Grécia, Heródoto – o Pai da
História –, já nos ensinava:
“Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro.”
Há que se retroagir no tempo e no espaço, metrificando-se as realidades ocasionais, temporais,
espaciais, confrontando-as com adventos
e resultados político-administrativos societários.
Verdadeiro calidoscópio multiforme, multifário a projetar visões
mil, inclusive com o apenamento do ostracismo, por um decênio, que se
afigura-me uma branda vilegiatura procedimental, à época, em Atenas.
Assim, ao examinar o panfleto do editor Martins dos Santos,
datado de 1924, o irresignado autor clama pelo abuso vigente da eclesia
(assembleia) portuguesa, que elegeu Manuel Teixeira Gomes como
presidente da Primeira República., a durar de 06/10/1923 a 11/12/1925.